Atirador palestiniano abatido depois de ferir a tiro três soldados israelitas
Um atirador palestiniano foi esta segunda-feira abatido nos arredores de Ramallah, na Cisjordânia, depois de ter ferido a tiro três soldados israelitas, anunciaram responsáveis do exército israelita.
O exército israelita anunciou que o atirador "abriu fogo contra as forças no local, ferindo três soldados. Na resposta à ameaça, as forças [no local] dispararam sobre o agressor".
O ministério da Saúde palestiniano confirmou a morte do atirador.
Uma fonte das forças de segurança palestinianas citada pela agência France Presse, identificou o homem armado como Mohammad Turkman, de 25 anos. A mesma fonte também afirmou que Turkman era polícia na cidade de Ramallah, mas essa informação não foi ainda confirmada oficialmente.
Os médicos que atenderam os soldados israelitas relataram que um deles ficou ferido com muita gravidade, com um ferimento de bala nas pernas.
Os outros dois "sofreram ferimentos ligeiros causados por ricochetes", acrescentou uma fonte dos serviços de emergência.
Os militares israelitas distribuíram uma fotografia da alegada arma do agressor, semelhante a uma espingarda de assalto do tipo AK-47 Kalashnikov.
Há cerca de um ano os palestinianos iniciaram uma onda de ataques (com armas brancas, armas de fogo e mesmo atropelamentos), mas os atos violentos têm diminuído nos últimos meses.
Desde outubro de 2015 a onda de violência já causou a morte a 237 palestinianos, 36 israelitas, dois norte-americanos, um jordano, um eritreu e um sudanês, de acordo com um balanço feito pela agência France Presse.
A maioria dos palestinianos mortos incluídos neste balanço foram os autores de vários ataques, dizem as autoridades israelitas. Outros foram mortos a tiro durante protestos e confrontos com os militares e outros ainda em raides aéreos na Faixa de Gaza.