Exceção. Djokovic vai jogar Open da Austrália sem estar vacinado
Afinal há exceções e Novak Djokovic vai mesmo jogar o Open da Austrália sem estar vacinado contra a covid-19. Apesar do primeiro-ministro, ter dito em dezembro, que não haveria exceções e que Djokovic nem entraria no país sem estar vacinado, o sérvio recebeu uma exceção médica (uma espécie de atestado), com selo do governo australiano, que o autoriza a jogar o torneio, que começa dia 17, sem estar vacinado, uma obrigatoriedade este ano.
Foi o próprio jogador que o anunciou nas redes sociais.
O tenista conseguiu convencer as autoridades de saúde australianas de que tem uma razão válida para não ser vacinado. Isto porque a "permissão de isenção" só é atribuída após análise feita por uma junta médica independente que não tem conhecimento da identidade do requerente. Ou seja, ninguém sabia que se tratava de Djokovic. Mas a medida é polémica e promete deixar o número 1 do ranking ATP debaixo de fogo, bem como as autoridades australianas, numa altura em que o país bate recordes de novos casos (acima dos 40 mil diários).
O tenista de 34 anos pode fazer história em Melbourne Park e ninguém acreditava que não jogasse, apesar das ameaças feitas pelo pai e pelo straff do sérvio. Com 20 majors - nove deles no piso rápido da Austrália - Djokovic pode deixar para trás Rafa Nadal e Roger Federer e ser o tenista com mais majors da história se vencer o primeiro Grand Slam do ano.