Apoios ao ensino privado mantêm-se na Madeira
"A política em relação ao ensino privado que se faz aqui na Madeira é para continuar nos termos em que estamos, nós recusamos a política socialista. Podem falar nisso até ao fim dos seus dias que, enquanto eu for Governo, é assim e ponto final", garantiu.
Alberto João
O governante madeirense realçou ainda que a Constituição da República "fala de direito de Educação e não direito à educação pública" e que a Lei de Bases de Educação "atribui às famílias o direito à livre escolha entre alternativas públicas e particulares". "Portanto, tudo aquilo que está a ser feito é inconstitucional e é ilegal", acrescentou.
Para Alberto João
O presidente do Governo Regional enumerou ainda as consequências, na Madeira, caso adoptasse a política do Governo da República neste domínio: encerrariam 75 estabelecimentos particulares e cooperativos; afectaria 11.657 alunos (21,3 por cento dos estudantes da Região); teria implicações na vida de 1.756 pessoas, entre professores (912) e funcionários (844) e um custo de 1.200 milhões de euros.
"Feitas as contas, para aplicar esta política socialista na Madeira seriam necessários 1.200 milhões de euros o que é uma enorme irresponsabilidade por parte do PS que quer uma despesa destas na Madeira nesta altura só para fazer guerra ao ensino particular", declarou.