Ângelo Pereira, que já era vice-presidente da distrital, teve 1.448 votos, e Sofia Vala Rocha, vereadora em regime de substituição na câmara de Lisboa pelo PSD, recolheu 312, registando-se 75 votos em branco e 53 nulos, de acordo com os resultados..O número de militantes com quotas em dia, e com capacidade de votar, era de 3.708, num universo de cerca de 12.700 militantes ativos, tendo votado 1.888..O vereador em Oeiras, que foi candidato do PSD nas autárquicas, contra Isaltino Morais, estabeleceu como meta para o partido no distrito "vencer as próximas eleições autárquicas e voltar a gerir os destinos da capital"..Na carta aos militantes em que apresentou a sua candidatura, afirmou ter um "único objetivo" para a distrital de Lisboa: "Concentrar esforços, congregar as diferentes sensibilidades, reconciliar os militantes com o partido e reunir a todos no combate ao verdadeiro adversário - o PS.".Inicialmente, segundo afirmou à Lusa antes das eleições, Sofia Vala Rocha disse que previa candidatar-se apenas à concelhia de Lisboa, mas o avanço de Ângelo Pereira motivou-lhe um sentimento de "espanto e recusa" que a fez avançar para a disputa da distrital.."É uma candidatura toda errada. É errada politicamente porque é uma candidatura de fação: o candidato Ângelo Pereira está completamente engajado a uma fação que vai disputar as eleições nacionais, a de Miguel Pinto Luz", criticou, prometendo que, se fosse eleita, não tomaria posição na corrida à liderança do PSD..Ao longo da sua história, a distrital de Lisboa teve como presidentes, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi o primeiro (1975-1977), António Pinto Leite, José Pacheco Pereira e Duarte Lima. Pedro Pinto, deputado e ex-líder da JSD, ocupava até agora o cargo.