Ana Ramos. Os sonhos da melhor jogadora europeia aos 16 anos

Base poveira, eleita como MVP do Europeu de basquetebol sub-16, espera agora convite para jogar na liga universitária norte-americana.
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Quando foi descoberta pela estrutura federativa na fase final do campeonato nacional - e de imediato convidada a trocar a Póvoa de Varzim, onde vivia com os pais, pelo Centro de Alto Rendimento (CAR) do Jamor, onde agora treina e estuda durante a semana -, Ana Ramos hesitou, mas acabou por aceitar.

Não demorou a encontrar diferenças. "No clube, só se esforça quem quer. A competitividade no CAR é muito maior, até porque estão lá as melhores, são apenas 12 atletas de todo o país, e puxamos umas pelas outras. A decisão custou-me no início, mas acabou por ajudar-me a crescer", explica ao DN a base da seleção nacional de sub--16, finalista do Campeonato da Europa de basquetebol, que terminou no passado fim de semana em Matosinhos.

Pouco mais de um ano passou e a estratégia de investir um pouco mais na carreira de basquetebolista já começou a dar resultados.

Ana Ramos ajudou a seleção nacional a sagrar-se vice-campeã da Europa e foi eleita melhor jogadora da competição (tendo ainda sido nomeada para o cinco ideal, juntamente com a poste Beatriz Jordão). De uma assentada, o basquetebol português conseguiu dois feitos inéditos - a presença numa final de uma prova oficial de seleções e uma distinção individual - numa competição em que foi anfitrião e que teve uma grande afluência de público.

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