O presidente da Junta da União de Freguesias de Amarante, Joaquim Pinheiro, disse hoje à Lusa estar "muito preocupado com o impasse", tendo sido infrutíferas as sucessivas comunicações da autarquia sobre o assunto enviadas à Infraestruturas de Portugal..Os contactos começaram poucos meses após a derrocada do talude, na localidade de Gatão, devido à intempérie. Contudo, até ao momento, os trabalhos de reparação, da responsabilidade da administração central, não foram efetuados, mantendo-se aquele troço, no lugar do Ladário, limitado a uma das faixas. A última informação da tutela comunicada à junta, em agosto de 2017, indicava que estava ainda a ser preparado o projeto para a reparação e que a empreitada estaria prevista para 2018..A agência Lusa pediu esclarecimentos sobre a situação à IP não tendo, até ao momento, obtido resposta..Joaquim Pinheiro alertou para o perigo da situação, uma vez que aquela via é utilizada regularmente por autocarros que asseguram o transporte escolar. A poucos dias do início do ano letivo, o presidente da junta reforçou a sua preocupação com a situação, que diz ser "vergonhosa" e "indigna"..O condicionamento na circulação ocorre, no sentido Amarante/Celorico de Basto, logo a seguir a uma curva, aumentando o perigo da situação..Acresce que a vegetação que rodeia a EN210, no troço até Celorico de Basto, invadiu em vários pontos a faixa de rodagem, ocultando os rails e a sinalização vertical, comprometendo a segurança da estrada, alertou ainda o presidente da junta.A Lusa confirmou no local o cenário descrito pelo autarca de Amarante. Há zonas onde a vegetação dos dois lados da estrada oculta completamente os sinais de trânsito e, parcialmente, a faixa de rodagem e a delimitação das bermas, o que se torna mais percetível nas inúmeras curvas daquela via.