Amante de Bruno foi estrangulada e atirada aos cães
Em lágrimas, Bruno admitiu saber que a namorada tinha sido morta por aquele que era o seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como "Macarrão". O ex-guarda-redes do Flamengo assegurara inúmeras vezes, no passada, que acreditava que a modelo, com quem teve um filho, continuava viva e estaria noutro país.
"No momento em que ele falou comigo fiquei desesperado, chorei muito. Fui até ao Macarrão e perguntei: "O que você fez, cara? Não tinha necessidade não", terá dito o ex-capitão do Flamengo. O colega terá respondido: "Ela estava atrapalhando de mais". A modelo, mãe de um filho de Bruno, que na altura não tinha ainda reconhecido a criança, exigia apoios do jogador ao bebé. O antigo futebolista do Flamengo justificou-se dizendo que não sabia do crime, não o ordenou, mas admite que o aceitou e encobriu. Quando relatou os últimos momentos de Eliza, Bruno interrompeu o depoimento várias vezes, chorando, e disse ter ficado "desesperado" e "com medo de tudo que aconteceu".
Eliza Samudio desapareceu em junho de 2010, aos 25 anos, após sair do Rio de Janeiro para Esmeraldas, em Minas Gerais, onde o ex-futebolista possuía uma quinta. Levava nos braços um bebé de quatro meses que se veio a confirmar ser filho do ex-jogador de futebol. Um exame de ADN terá provado que ele é mesmo filho de Bruno Fernandes e, hoje com dois anos, vive com a avó materna.
Bruno Fernandes, a sua ex-mulher, Dayanne Souza, o seu amigo Luiz Henrique Romão, conhecido por "Macarrão", a ex-amante deste Fernanda Castro, e Marcos Aparecido dos Santos, outro conhecido do futebolista, são acusados do sequestro, desaparecimento e morte de Eliza Samudio, em junho de 2010. O julgamento será retomado hoje.