Alunos portugueses são melhores com problemas concretos

Os estudantes portugueses revelaram ser melhores na resolução de problemas concretos do que no pensamento abstracto, nos testes do PISA, um programa que compara alunos de 15 anos de 44 países.
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Escolher o melhor caminho no metro para ir ter com amigos, programar um aparelho de ar condicionado ou mexer num leitor de MP3 que nunca tinham visto. Estes foram alguns dos problemas colocados aos alunos de 15 anos que fizeram os testes PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), para avaliar a sua capacidade de resolver problemas - no fundo, as suas competências para funcionar no mundo do século XXI.

Com um pontuação de 494, os alunos portugueses saíram-se melhor neste tipo de questões do que no pensamento abstracto e estão dentro da média da OCDE, tal como Dinamarca, Irlanda, Noruega e Áustria. Vale a pena lembrar que nas competências de leitura, matemática e ciência os resultados nos testes de 2012 foram de 488, 487 e 489, respectivamente.

À frente da tabela dos 44 países avaliados neste programa da OCDE destacam-se países asiáticos. "Os países do trio da frente - Singapura, Coreia do Sul, Japão - são particularmente bons não apenas na aquisição de conhecimentos, mas também nas tarefas interactivas", disse Mike Davidson, diretor da divisão da educação da OCDE na conferência de imprensa de apresentação deste relatório, em Londres.

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