Agressora de Carolina Salgado fará serviço comunitário

O Tribunal de Gaia condenou hoje uma mulher que agrediu Carolina Salgado, à porta daquelas instalações judiciais, a cumprir 120 horas de trabalho comunitário em instituição a indicar pela Direcção-Geral de Reinserção Social.
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A arguida Marisa Susana Marques agrediu a ex-companheira do presidente do FC Porto, Pinto da Costa num intervalo do julgamento do "caso do envelope", extraído do processo de corrupção no futebol Apito Dourado, em 03 de Março de 2009. O tribunal também condenou a arguida a pagar 750 euros a Carolina Salgado por danos não patrimoniais e advertiu-a de que cumprirá quatro meses de prisão caso falhe a prestação do trabalho comunitário.

Para a fixação da pena, a juíza do processo considerou, entre outros factores, os antecedentes criminais da arguida, que tem nove condenações, duas delas pelo mesmo motivo - ou seja, ofensa à integridade física. A magistrada sublinhou mesmo que a agressão a Carolina Salgado ocorreu numa altura em que ainda decorria o período de suspensão de uma pena por crime similar. Durante o julgamento ficou provado, segundo a juíza, que Marisa Marques "furou" uma barreira policial e agrediu Carolina Salgado com uma palmada na cabeça, zona do ouvido direito.

Na sequência da agressão, a ex-companheira de Pinto da Costa foi assistida no Hospital Santos Silva. O "caso do envelope", que estava a ser julgado no dia deste incidente, reporta-se ao encontro Beira Mar-FC Porto, da 31.ª jornada da Superliga de 2003/2004, que foi realizado em 18 de abril de 2004 e terminou com um empate sem golos. O julgamento acabou com a absolvição de todos os arguidos: Pinto da Costa, o empresário António Araújo e o árbitro Augusto Duarte. Os dois primeiros estavam pronunciados pelo crime de corrupção desportiva ativa, enquanto ao "juiz" de Braga era imputado o crime de corrupção desportiva passiva.

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