Agora é oficial: caso dos nadadores dos EUA foi briga e não assalto

Conclusão já tinha sido avançada pela imprensa brasileira
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A polícia brasileira informou hoje que o caso dos nadadores dos Estados Unidos, que disseram que foram assaltados no último domingo no Rio de Janeiro, foi uma briga e não um assalto.

A constatação tem como base imagens de vídeo de um posto de combustível onde os nadadores aparecem a discutir com os funcionários no local.

A investigação começou depois que os nadadores norte-americanos Gunnar Bentz, Jack Conger, Ryan Lochte e James Feigen terem dito na terça-feira que foram assaltados depois de terem deixado uma festa na Casa da França, na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro.

No caminho para o alojamento, de táxi, os atletas pararam num posto de gasolina para ir à casa de banho.

No local, um deles teria danificado uma porta e iniciado uma discussão com os funcionários e seguranças. Os funcionários disseram que os nadadores estavam alcoolizados e começaram a urinar no jardim perto da loja de conveniência do posto.

A versão dos desportistas também foi colocada em dúvida depois de outro vídeo mostrar a chegada do grupo às instalações da Vila Olímpica horas depois do alegado assalto.

Uma juíza brasileira pediu na quarta-feira que fossem retirados os respetivos passaportes dos nadadores e proibiu-os de sair do Brasil, mas Lochte e Feigen já tinham regressado aos Estados Unidos.

Hoje, os nadadores Conger e Bentz foram retirados de um voo para os Estados Unidos pelas autoridades brasileiras e levados para depor na polícia.

Lochte ganhou uma medalha de ouro na prova 4x200 metros livres e ficou em quinto lugar nos 200 metros estilos no Rio2016.

Bentz e Conger participaram nas eliminatórias de estilo livre nos 4x200 metros e Feigen nos 4x100 metros.

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