Há uma década que não falha. Numa noite de outubro, sociedades de advogados abandonam as causas nos tribunais para se juntarem numa sala de espetáculos subirem ao palco e tocarem em nome de uma outra causa, a solidária..Este ano o rock soou em nome dos doentes com leucemia e para ajudar na construção de uma casa que há muito anseiam e possa servir de "Porto de Seguro" a quem não a tem..E assim foi na sexta-feira, dia 26, no Campo Pequeno. Compareceram mais de 2200 pessoas, mais do que alguma vez aconteceu, e o resultado foi: um donativo que ronda os 110 mil euros..A verba vai ser entregue à Associação Portuguesa Contra a Leucemia que já tem projeto e espaço para a construção desta casa, junto ao IPO e a dois quilómetros do Hospital de Santa Maria - os dois centros de transplantes onde os doentes são tratados..As obras estão previstas começarem no final do primeiro trimestre de 2019 e podem ter a durabilidade de um ano. Como dizia o vice-presidente da APCL ao DN, Carlos Horta e Costa, na semana passada, "há muito para fazer. Vamos começar por Lisboa, depois logo se vê.".Priscilla Barbosa, Antónia Moreno e Cláudio Grácio aceitaram dar a cara contando as suas histórias. O objetivo foi o poderem ajudar outras pessoas que venham a necessitar de um "Porto Seguro". Porque eles sabem bem, "que ninguém aluga um quarto ou casa a uma pessoa que está doente"..O Rock 'n' Law celebrou uma década com a participação máxima de pessoas e um um donativo recorde, no ano passado conseguiram 70 mil euros. Mas ao longo destes dez anos, o evento já entregou 640 mil euros a causas solidárias.