Administração Central e Segurança Social agrava défice para 1.334 M até março
De acordo com a síntese de execução orçamental de março, hoje divulgada pela Direção Geral do Orçamento (DGO), o saldo deficitário da Administração Central e da Segurança Social até março deveu-se ao aumento da despesa efetiva de 7,1%, para os 16.574,4 milhões de euros, e à subida de 1,3% da receita efetiva, para os 15.239,7 milhões de euros, em termos homólogos.
A DGO explica que a subida da despesa, mais acentuada do que a da receita, se deveu ao "crescimento, mais acentuado do que o verificado até fevereiro, da despesa com ações de formação profissional financiadas pelo Fundo Social Europeu, [ao] diferente perfil de execução intra-anual da despesa suportada com concessões rodoviárias [e ao] efeito da antecipação, para março, da contribuição para o orçamento da União Europeia relativa a abril".
Do lado da receita, a DGO refere que, para a subida de 1,3% desta rubrica, "contribuiu, em larga medida, a diluição do efeito associado ao diferente padrão intra-anual da receita da Segurança Social proveniente do Fundo Social Europeu, por um lado, e a aceleração da receita fiscal, por outro", justifica a DGO.