A tarde de sábado foi de festa para a TVI, Plural e para o espectadores que assistiram à emissão especial conduzida por Fátima Lopes, a partir dos novos estúdios da produtora, na Quinta dos Melos.Porém, colaboradores anónimos inscreveram vários protestos à porta da produtora e ao longo de várias placas informativas na A8 e CREL, acusando a empresa de "exploração" e de horários de trabalho pesados. "TVI /Plural: 12 horas por dia", lia-se ao longo do trajecto entre Lisboa e Bucelas..André Cerqueira desvaloriza os protestos. "As pessoas ainda não tiveram noção do que é o mercado e de como está", explica. "Com a Troika a liberar os despedimentos colectivos e as empresas a perder 20 a 25 por cento do mercado, não haverá dinheiro para continuar a produzir", avisa. ."Acho que nem todas as pessoas têm o direito de se manifestar... enquanto continuarem os trabalhos como os que têm sido feitos na Plural", acrescenta o director-geral da empresa que faz as novelas para a TVI. André Cerqueira diz-se "tranquilo" com a onda de contestação, que já tinha sido vincada no interior dos novos estúdios, em finais de Agosto, e que agora volta a subir de tom.