O magistrado presidiu hoje à sessão formal de abertura da investigação numa sala do Tribunal superior de Londres e na presença da mulher do antigo agente, Marina Litvinenko. .A investigação foi ordenada recentemente pela ministra britânica do Interior, Theresa May, após uma intensa campanha de Marina para esclarecer as circunstâncias da morte do seu marido, envenenado com a substância radioativa 'polónio-210' contida numa chávena de chá que tomou num hotel..Ao anunciar o início da investigação, o magistrado considerou que o esclarecimento de uma eventual responsabilidade do Estado russo no caso Litvinenko é de "importância central" para a investigação..Em simultâneo, Owen explicou que algumas das provas que se apresentarem no tribunal deverão ser avaliadas à porta fechada "por poderem ser muito sensíveis" para o governo britânico..O ex-espião russo, que estava exilado no Reino Unido desde 2000, morreu em 23 de novembro de 2006 com 43 anos, envenenado como 'polónio-210' após ter tomado chá no hotel Millenium em Londres com dois antigos colegas russos..A viúva considera que o seu marido foi assinado por ordem do Kremlin e revelou que, no momento da sua morte, Alexander Litvinenko colaborava com os serviços secretos britânicos MI6..Os ex-agentes do KGB Andrei Lugovoi e Dmitri Kovtun foram identificados como possíveis suspeitos da sua morte..PCR // PJA