Uma música por dia. A última noite do rock

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O rock morreu, grita-se nos dias que correm. As bandas grandes têm mais de vinte anos de carreira, os campeões de vendas são rappers e os mais novos seguem tudo menos os bons e velhos riffs de guitarra. Será? Pensamento demasiado catastrófico? Conversa de quem não suporta ver Kendrick Lamar onde deviam estar alguém de guitarra em riste? Talvez.

Recuando, muitos apontam para o começo do século como a última fase verdadeiramente gloriosa do rock. E os argumentos são válidos. Em 2001 eram os Oasis quem encabeçava o Rock in Rio, embalados por Californication (1999), os Red Hot Chili Peppers preparavam Stadium Arcadium (2006), em 2003, os White Stripes lançavam Seven Nation Army e até apareciam bandas novas a valerem-se de guitarras para chegar a estrelas.

Entre elas, os Strokes e Is This It, disco de estreia onde entra a sua música mais conhecida, Last Nite. Com os Strokes em estado de hibernação e perdido em projetos a solo, Julian Casablancas, o vocalista, celebra hoje o 40º aniversário. Morto não, o rock só está a ficar crescido.

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