Este fim de ano teve o inquietante aviso da importância que tem para o sentimento dos russos a procura particular dos populares e da história e guerra das políticas, no sentido de que a Primeira Roma caiu, a Segunda Roma caiu, mas a Terceira Roma nunca cairá. Não é um sentimento geral do por vezes consagrado com a queda do sovietismo, porque tive oportunidade de visitar mais de uma instalação de comunidades religiosas ativas e com dimensão de informação significativa quando fiz parte do grupo, presidido por Mário Soares, e acompanhei com atenção a política que foi sobretudo a intervenção com a direção de Gorbachev, último secretário-geral do Partido Comunista. Do tempo em que o regime soviético punha um ponto final no sistema político-jurídico, e alguma parte do Império, a política de mudança da União Europeia fez progressos em paz, acreditando que os ocidentais primeiro, e o espaço do que pertencia sobretudo ao colonialismo, que os princípios da ONU, e sobretudo da UNESCO, imporiam as Declarações de Direitos, e o princípio de a "terra é casa comum dos homens". Infelizmente a evolução desses notórios princípios tendem para serem apenas utopias que iam criando a debilidade com silêncio dos acontecimentos legais e adjetivo frequente da violação dos princípios, o ainda direito natural viu convergir a inquietação humana, sem diferença de etnias ou crenças, que as disputas eleitorais, com executada sentença primeiro da França a que as campanhas políticas, com frequência presidenciais, obrigavam os candidatos, e quem os escutava, a ocupar-se sobretudo do ataque terrível da covid-19, a dar provas de agravamento do ataque às defesas governamentais..Infelizmente, não obstante os esforços para os perigos graves do ataque da covid-19, não passou longo tempo para que um general americano, no fim do cargo na NATO, avisasse na despedida de uma guerra, e desta, nem a saída do Reino Unido da União, como que em obediência ao pensamento da Cruz de Lorena, que sempre inquietou Churchill, com efeito global dos desafios crescentes contra os valores e objetivos da ONU e da UNESCO. A imprensa nunca esquecida da função mundial, da responsabilidade pela mundialização dos valores ocidentais, assumiu a urgência de atuar..Trinta anos depois da queda do sovietismo leninista, e que a URSS alimenta o projeto de retomar, com outras crenças, a posição (Le Monde, domingo 19). Não pode evitar-se que consiga neste sentido evitar incluir na problemática externa a algum entendimento com a China, e descurando dos EUA, aqui uma evidente crise do pensamento americano sempre com a ordem interna e redefinição dos objetivos de responsabilidade externa. Mas o que mais parece avultar na linha soviética é a importância nacional da Terceira Igreja que "nunca cairá". Recordo um excelente ensaio que Putin publicou sobre esse valor nacional, e com a frequência de publicidade sobre a defesa e a visita dos templos nacionais, da sua presença sempre citada, devotamente, com história religiosa, sendo visível repor aqui na sua tradição histórica religiosa que se inscreve na expressão da ocidentalização, incluindo a portuguesa, que criou a Ordem de Cristo a salvação dos cruzados franceses que aqui havia, e assim os salvou da execução francesa. Seria útil que a leitura corrente que inquieta a paz fosse sobretudo pela fácil leitura do livro que organiza a intervenção constante do secretário-geral da ONU, António Guterres. Ou as palavras do Dalai Lama. Recebi-o há vários anos na Universidade de Lisboa. Recentemente proferiu estas palavras: "Faz 40 anos que fui expulso do Tibete. Mataram os meus fiéis, destruíram os meus templos. Não tenho nada, salvo a piedade do Estado que me acolheu, não possuo nada nem tenho ódio a ninguém: sigam o Papa.".Aristocraticamente, no Conselho de Segurança, as potências com direito de veto, cuja função levou anos a ser realmente entregue à China. Felizmente não aconteceu o mesmo com a UNESCO, cuja história da humanidade foi um passo em frente pouco utilizado para evitar o conjunto de graves ameaças que agora se exibem, com larga inquietação desta relação entre a Rússia e a NATO. O número de analistas que convergem no sentido de que o agravamento dos conflitos cresça, alterando as próprias histórias dispersas de servir a cooperação e a paz, é agravada pela falta de solidariedade e a clareza de considerar que o palco jurídico da ordem internacional, e as concorrências económicas, estão visadas pelo conflito de aderência militar que sabedores da função foram aptos em caracterizar. Conhecer quando a eficaz e responsável intervenção do Papa Francisco, sem reter sequer a intervenção debilitada dos cardeais americanos, quanto ao presidente, levou aos altares o Santo Bartolomeu dos Mártires que deixou em texto as palavras convenientes, e também terá dito, e certamente acontecerá, a complexidade crescente da investigação e do saber.