O filme narra a história verídica de Josephine Peary, a mulher do explorador Robert Peary, que em 1906, numa mítica expedição, autoproclamou-se como o primeiro homem a chegar ao Pólo Norte. Josephine foi até aos limites do ártico para tentar acompanhar o marido na sua última expedição. Além de não conseguir, descobre que no último acampamento está uma esquimó grávida também à espera de Robert.
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Entre o triângulo amoroso e o filme de "amour fou", Nobody Wants the Night não consegue ser nada, desperdiçando também a sua via de épico de aventuras. É apenas um pequeno filme confinado a um conceito, neste caso o relato de sobrevivência. Em Berlim, onde passou o ano passado, foi vaiado (depois disso teve direito a uma nova montagem).
Como em grande parte da sua obra, a Coixet importa explorar o confronto das culturas, mas nem isso aqui é particularmente estimulante - muito claro desde o início que aquela mulher ocidental vai aprender coisas com a esquimó romântica e vice-versa. Está tudo demasiado à vista do espetador. E Binoche parece estar somente em modo de prova de esforço...
Classificação: **