António Tomás Correia não descarta a hipótese de a lei da idoneidade ter sido feita a pensar nele, e promete estudar o decreto-lei que o governo aprovou em Conselho de Ministros..A norma pretende "clarificar" a norma que dá à Autoridade De Seguros e Fundos de Pensões (ASF) a responsabilidade de avaliar a idoneidade das administrações das associações mutualistas - e consequentemente a dele próprio - mas o gestor contesta que toda a discussão pública tem sido feita em torno de um nome: o dele..Eis um excerto da grande entrevista que a TSF, o Dinheiro Vivo e o Diário de Notícias vão publicar neste fim de semana..É possível que nem sequer seja legal um processo de reavaliação de idoneidade? Não sei. A única coisa a que tenho assistido é a um conjunto de intervenções muito pouco precisas dirigidas exclusivamente a uma pessoa que pode desembocar na publicação de um diploma. Vamos ver..O que está a dizer é que esta é uma lei feita para um só homem? Não sei, vou ver. É isso que vou ver..As leis não podem ser feitas para casos específicos... Consegue encontrar algum caminho de razoabilidade na discussão que temos tido? A discussão que temos na praça pública, no parlamento, a partir de membros do governo, tem alguma razoabilidade? Desculpe mas não tem..A discussão pública em torno da avaliação da idoneidade dos gestores das mutualistas tem sido uma discussão em torno da sua idoneidade. É isso que está a dizer, que esta é uma lei feita a pensar em si especificamente? Tenho de ver o diploma e perceber o que está em causa. Mas não tenho dúvida nenhuma, olhando para o que sai na comunicação social, que parece que sim.