A camisola histórica de Thierry Henry e as medalhas do uruguaio Seré ajudam no combate ao coronavírus

Antigo internacional francês licitou a camisola que envergava quando marcou o centésimo golo pelo Arsenal com o objetivo de angariar mais dinheiro para ajudar o serviço britânico de saúde, que enfrenta a pandemia da covid-19. Uruguaio Jorge Seré fez o mesmo com as medalhas de campeão.
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A camisola que o ex-futebolista internacional francês Thierry Henry envergava quando marcou o centésimo golo pelo Arsenal rendeu cerca de 18 000 euros num leilão a reverter para o serviço nacional de saúde britânico (NHS).

O leilão foi efetuado pelo antigo internacional galês Robbie Savage, antigo médio do Manchester United, Leicester e Blackburn, e que na ocasião do golo de Thierry Henry estava no Birmingham, o adversário a quem o francês marcou.

Henry apontou 228 golos ao serviço do Arsenal e o seu centésimo aconteceu diante do Birmingham, em 2003, trocando no final de camisola com Savage, sem saber que tinha atingido os 100 golos pelos gunners. Nesse dia, quando soube, o antigo jogador quis recuperar a camisola, mas Savage já tinha saído.

Há poucos dias, o antigo médio galês quis devolver a indumentária a Henry e o francês considerou que o melhor seria leiloá-la, numa iniciativa com o objetivo de conseguir mais dinheiro para o serviço britânico de saúde, que enfrenta a pandemia da covid-19.

No Uruguai uma iniciativa idêntica angariou mais de 11 mil euros. Jorge Seré, antigo guarda-redes do Nacional de Montevidéu, decidiu colocar à venda através de um leilão, as duas das medalhas obtidas no campeonato sul-americano em 1987 e na Taça Libertadores 1988, para ajudar na luta contra o coronavírus.

O leilão terminou na segunda-feira à noite. O ex guarda-redes do Liverpool recebeu ofertas que arrecadariam cerca de 10.048 euros. A mais cobiçada foi a medalha da Taça Libertadores, que foi reivindicada por mais de 39 pessoas e recebeu uma proposta de 7066 euros.

Os valores recolhidos pelo ex-jogador da seleção uruguaia serão destinados ao Fundo Coronavírus criado pelo governo de Luís Lacalle Pou, presidente do Uruguai.

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