14 radicais islâmicos condenados à morte por matarem 7

Catorze radicais islâmicos foram hoje condenados à morte no Egito por dois ataques que mataram sete pessoas o ano passado na península do Sinai, informou fonte judicial.
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Um tribunal de Ismailiya, no leste do Cairo, considerou os 14 homens, membros do grupo Tawhid e Jihad, culpados de terem atacado no verão de 2011 um posto da polícia e um banco em Al-Arich, matando sete pessoas, adiantou a mesma fonte.

O tribunal enviou o veredicto para o "mufti" do Egito, dado que as condenações à morte têm de ser autorizadas por esta autoridade religiosa muçulmana.

Os 14 homens eram acusados de pertencerem ao Tawhid e Jihad, de terem atacado polícias e militares e de terem morto sete pessoas (seis membros das forças da ordem e um civil) nos dois ataques.

O Egito assiste a um ressurgimento da insegurança desde o derrube em fevereiro de 2011 do presidente Hosni Mubarak, devido à deserção da polícia de muitos locais. O problema é ainda pior no Sinai, onde a comunidade beduína está fortemente armada.

Alegados radicais islâmicos aproveitaram o aumento da insegurança para lançarem ataques cada vez mais radicais.

A 05 de agosto, 16 guardas fronteiriços egípcios foram mortos na fronteira entre o Egito e Israel, levando o exército a lançar uma grande operação na península do Sinai.

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