"Nós vamos acabar com o filho da p..." Novos democratas combatentes contra Trump

O 116.º congresso dos Estados Unidos, empossado na quinta-feira, é histórico. Inclui as primeiras mulheres muçulmanas e nativas americanas eleitas para aquele órgão, que o torna o mais diverso de todos os tempos. E estes são democratas que estão dispostos a combater Donald Trump a ferro e fogo.
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Entre os novos congressistas de Michigan, Rashida Tlaib, a primeira palestiniana americana eleita para o congresso, pouco depois de ser empossada já relembrou uma conversa que teve quando soube que tinha ganho o mandato: Quando o seu filho olha para si e diz: 'Mamã, ganhou. Os valentões não ganham' e eu disse: "Baby, eles não, porque vamos entrar lá e acabar com o filho da p..."

Tlaib tinha sido clara sobre as suas intenções em impugnar Trump durante a campanha. A nova congressista twittou em março: "Porque estou a candidatar-me? Porque isto é sobre eleger um júri para o impeachment e eu serei uma jurada..." Foi imediatamente criticada pelos republicanos, que a acusaram de ser a antiga marca dos democratas milagrosos.

A congressista Ilhan Omar, que nasceu na Somália, passou quatro anos num campo de refugiados e tornou-se no primeiro membro do Congresso a usar um hijab e foi, como Tlaib, empossada com uma cópia do Alcorão. Na quinta-feira twittou: "juramentada e pronta para derrubar pelas pessoas". Ao que acrescentou um emoji de um punho cerrado.

Alexandria Ocasio-Cortez, a mulher mais jovem já eleita para o Congresso, e já apreciada pela sua disposição em dar um soco nos críticas e nas políticas republicanas regressivas.

Igualmente marcante foi o momento da posse de Kyrsten Sinema, do Arizona, a primeira pessoa abertamente bissexual do Senado. Fez o juramento sobre a cópia de uma Constituição, em vez da Bíblia, como costuma acontecer.

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