Patrícia Cerdeira é a nova baixa do Governo de Luís Montenegro, depois de Patrícia Dantas não ter sequer assumido o cargo para ser adjunta do ministro das Finanças, após ter sido noticiado que era visada num processo judicial por fraude na obtenção de fundos europeus..Agora foi a assessora da ministra da Justiça, Rita Júdice, que deixou o Executivo da Aliança Democrática. Terá estado menos de oito horas no cargo até se demitir por publicações que fez nas redes sociais. .De acordo com o Correio da Manhã, a ex-jornalista da RTP, Patrícia Cerdeira, demitiu-se depois de ter sido confrontada pelo diário sobre as publicações que fez há alguns meses nas redes sociais, nas quais criticava o Ministério Público e a PJ e apoiava António Costa, ex-primeiro-ministro. .Ex-assessora do ministro da Economia no último Executivo de Costa, Patrícia Cerdeira, segundo o jornal, referiu que as vítimas são quase sempre os governantes. "Esqueci-me de dizer uma coisa. Que nunca tenhamos o azar de cair nas mãos do Ministério Público", escreveu em dezembro do ano passado, no dia em que Marcelo dissolveu o Parlamento..Ao ser confrontada pelo jornal, Patrícia Cerdeira associou as opiniões expressas nas redes sociais à vida pessoal e separou-as da vida profissional. Mas horas depois, confirmou a demissão do cargo de assessora da ministra da Justiça. .Este caso segue-se a um outro, o de Patrícia Dantas, que tinha sido escolhida pelo ministro de Estado e das Finanças, Miranda Sarmento, para ser sua adjunta. Aos jornais madeirenses tinha confirmado o cargo no Executivo de Montenegro. "Confirmo a informacão. Começarei na segunda-feira, dia 15, na função de adjunta do Sr. Ministro de Estado e das Financas, Professor Doutor Joaquim Miranda Sarmento", referiu. Mas após a notícia do Correio da Manhã de que estava a ser acusada num processo judicial, a ex-deputada do PSD acabou por não assumir funções. .A saída, justificada em comunicado, refere que "na sequência de notícias veiculadas pela comunicação social, sobre um processo que teve início em 2017 e que está ainda a decorrer nos locais próprios, sem que sobre o mesmo tenha sido proferida qualquer decisão judicial, Patrícia Dantas, mantendo a presunção da inocência que se impõe e após ponderação, comunicou ao Sr. Ministro de Estado e das Finanças que decidiu não assumir as funções de adjunta do Ministério das Finanças".