Há três países no mundo onde um único milionário podia acabar com a pobreza

São três os países onde a fortuna de uma pessoa serviria para levantar toda a população acima do limiar da pobreza durante 15 anos
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Há três países do mundo onde a fortuna de uma pessoa, de um único milionário, podia acabar com a pobreza. As contas são simplistas, reconhece Laurence Chandy, do Instituto Brookings, mas servem para lançar a discussão na semana em que os líderes mundiais se reúnem em Davos, no Fórum Económico Mundial.

"A filantropia é uma forma de ligar os destinos das diferentes comunidades [os mais pobres e os mais ricos do mundo]. E se alguns dos mega-ricos pudessem ser convencidos a redistribuir a sua riqueza pelos extremamente pobres?", questionam os autores do artigo, publicado na página do instituto norte-americano.

Segundo os cálculos dos três investigadores, há três países em que a redistribuição da fortuna de uma pessoa serviria para levantar toda a população acima do limiar da pobreza durante 15 anos: Colômbia, Geórgia e Suazilândia. O limiar da pobreza utilizado para esta discussão é o de 1,90 dólares por dia.

No Brasil, no Peru e Filipinas a pobreza podia ser reduzida a metade, ou eliminada de todo, se os milionários desses países pudessem ser convencidos a fazer como Mark Zuckerberg e aumentarem a percentagem doada para 99%.

O autor do artigo reconhece que não inclui nestas contas os custos de identificar os pobres de cada país e de toda a logística de redistribuição do rendimento, entre outros fatores. O artigo pode ser lido aqui.

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