“Variações Sobre Paredes” encerra Festas de Abril no dia 27 em Lisboa. A entrada é livre
No centenário de Carlos Paredes, é com um espetáculo que presta homenagem ao guitarrista que se encerram, no domingo, dia 27, as Festas de Abril em Lisboa.
Trata-se de um espetáculo inédito de música e imagem, intitulado “Variações Sobre Paredes”, que é apresentado a partir das 19h00 na Praça do Município, com entrada livre.
Com direção artística de António Miguel Guimarães e direção musical de Pedro Jóia, o espetáculo junta em palco Joana Bagulho no cravo, João Paulo Esteves da Silva no piano, José Manuel Neto e Bruno Costa na guitarra portuguesa, Pedro Jóia na guitarra clássica e terá a participação especial de Carlos Manuel Proença e Nuno Botelho na viola.
António Jorge Gonçalves pinta e desenha ao vivo, sendo as imagens projetadas num ecrã de 10 x 6 metros.
Até lá, ainda pode ver ou participar em várias iniciativas organizadas no âmbito das Festas de Abril.
O Museu do Aljube, lugar de memória da resistência e da luta pela democracia, que no dia 25 estará de portas abertas, alberga duas exposições: Arquitectas da Liberdade, sobre a luta das mulheres pelo direito à habitação antes e depois do 25 de Abril de 1974, e Antes de ser Independência foi Luta de Libertação, que retrata os movimentos de libertação e luta anticolonial e antirracista a partir dos arquivos e fundos documentais doados ao Museu.
No dia 23, Helder Moutinho sobe ao palco do CCB com Os Dias da Liberdade – Um Tributo a João Monge (bilhetes entre 12,5 e 25 euros), em que presta homenagem ao autor celebra a palavra e a liberdade, refletindo o espírito da Revolução dos Cravos.
No dia 24, Zé Pinho e Amigos vão ao Museu de Lisboa - Teatro Romano (entrada gratuita) para celebrar o entusiasmo dos tempos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974 com canções de Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho ou Luís Cília.
A 26 de abril destaque para dois percursos: O Povo está na Rua!, que parte do Museu de Lisboa - Teatro Romano para se revisitarem os palcos das principais revoluções, desde 1385 a 1974 (5 euros); e Adeus Pátria e Família, que parte do Museu do Aljube e faz uma reflexão sobre as histórias de vida, as resistências quotidianas e os lugares emblemáticos que rasuram o tecido da cidade e abrem caminho para a construção de uma sociedade democrática (gratuito).
A programação completa pode ser consultada aqui.