A praia com ondas a 80 quilómetros do mar faz 20 anos. Já por lá passaram 1,6 milhões de pessoas
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A praia com ondas a 80 quilómetros do mar faz 20 anos. Já por lá passaram 1,6 milhões de pessoas

Autarca diz que a infraestrutura foi "uma obra que marcou e continua a marcar, e continua a colocar Castanheira de Pera no mapa". Há projetos para melhorar a envolvente e ampliar a oferta no Inverno.
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A Praia das Rocas, em Castanheira de Pera, no norte do distrito de Leiria, completa este ano duas décadas de existência e já recebeu quase 1,6 milhões de visitantes desde a abertura, em 2005. O comlexo, composto por piscina, com 2.100 metros quadrados e uma ilha no centro, albufeira, ponte secular, zona da “Villa Praia” e alojamento com seis ‘bungalows’, tem como imagem de marca as ondas a 80 quilómetros do mar.

Esta época balnear, que abriu em 31 de maio e termina em 14 de setembro, inclui várias atividades, sendo as mais populares o slide e a escalada, mas há também canoagem, cisnes e stand up paddle, segundo adiantou à Lusa a Pazilândia, empresa municipal de turismo e ambiente gestora da infraestrutura. Em julho e agosto estão previstas aulas gratuitas de hidroginástica.

A grande novidade é a ampliação da oferta de atividades: as zonas ‘Rocas Fun Park’ com jogos e ‘chill out’.

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À agência Lusa, o presidente da Câmara, António Henriques, considerou que a construção da Praia das Rocas, então um investimento na ordem dos 7,5 milhões de euros, “foi, sem dúvida, uma obra que marcou e continua a marcar, e continua a colocar Castanheira de Pera no mapa a nível nacional e a nível internacional pelas suas características”.

“Temos de olhar para aquilo que é o retorno direto e indireto deste investimento e que durante estes 20 anos é, sem qualquer tipo de sombra de dúvida, incomparavelmente superior àquilo que foi o investimento direto na infraestrutura”, adiantou António Henriques.

Segundo o autarca, “os últimos empréstimos relativamente à Praia das Rocas, apesar de serem valores residuais, terão o seu término em 2027”. “A última grande tranche será paga este ano e até 2026, 2027, serão pagamentos de cerca de 50 a 60 mil euros que falta pagar”, assegurou.

Quanto a projetos futuros, o presidente do município, o de menor dimensão e com menos população do distrito, explicou que há “um terminado e outro em fase de conclusão que têm a ver com a requalificação da envolvente da praia e com a ampliação da área de sombras”.

No seu conjunto, “será superior a 2,5 milhões de euros” e uma prioridade para os próximos anos, para “complementar toda a infraestrutura”.

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Segundo António Henriques, há “um outro grande desafio" associado à Praia das Rocas: “Se, por um lado, a Praia das Rocas é um produto muito forte no verão, principalmente julho e agosto, por outro lado, o desafio para conseguirmos complementar este projeto é ainda maior”, declarou.

A este propósito acrescentou que se está na “fase de elaboração de um estudo prévio de um grande projeto, que é um parque aventura em 35 hectares, numa zona praticamente contígua à Praia das Rocas, num espaço que é designado como São João da Mata”.

Para o autarca, esta “será uma infraestrutura, também ela muito importante, para combater a sazonalidade, que ainda continua a ter valores bastante elevados no território”.

De acordo com a Prazilândia, a Praia das Rocas recebeu, desde 2005, cerca de 1.595.789 visitantes.

“A época balnear com maior registo de entradas na praia até ao momento foi 2016, com um total de 121.627 visitantes”, adiantou a empresa. Já o pior registo foi 2020, “ano marcado pela pandemia da covid-19", com 36.218 visitantes.

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