Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação, afirmou, no programa Grande Entrevista da RTP3, que o Governo não encontrou a carta revelada pelo DN na qual o executivo anterior atesta que o financiamento que a Azul, de David Neeleman, concedeu à TAP, em 2016, continuaria a ser reconhecido como um empréstimo obrigacionista e não como um suprimento.
Na carta, datada de 1 de julho de 2020, Pedro Nuno Santos e Miguel Cruz (então ministro das Infraestruturas e secretário de Estado do Tesouro, respetivamente) garantiram ao grupo brasileiro que o financiamento em questão continuaria a ser dívida sénior, sendo válidas as suas garantias.
A existência desta carta e de outras a que o DN teve acesso, bem como o respetivo teor, foi confirmada por fonte oficial da Azul e por outras fontes conhecedoras do processo.
O DN contactou Miguel Pinto Luz e Pedro Nuno Santos antes da publicação da manchete, mas nenhum dos dois respondeu.