Leoa Zuri matou o pai das três crias. Tratadores não têm explicação para o ataque
Uma leoa matou o pai das três crias no jardim zoológico de Indianapolis, nos EUA, num ataque inesperado que não foi compreendido pelos tratadores.
O casal de leões estava junto em cativeiro há mais de oito anos, revela o The Guardian, e teve três crias em 2015. Nunca tinha sido registada qualquer agressão entre os dois animais. No domingo, os tratadores ficaram em alerta quando se aperceberam de rugidos e barulhos altos, que não eram habituais, no recinto fechado dos leões; quando chegaram ao local, encontraram a fêmea Zuri, de 12 anos, envolvida numa luta com o macho Nyack, de 10 anos, que terminou quando Zuri apertou as patas contra o pescoço do companheiro e o matou, sufocando-o até à morte.
"Ela prendeu o Nyack pelo pescoço. Os tratadores chegaram, viram o que estava a acontecer e tentaram separá-los. Mas ela continuou agarrada ao Nyack pelo pescoço até que ele parou de se mexer", disse David Hagan, curador do zoo.
O mesmo responsável acrescentou que os tratadores estão devastados com a morte do leão e que poderá nunca ser encontrada uma explicação para o que aconteceu. "Eles estabelecem laços fortes com os animais, por isso qualquer perda afeta-nos muito a todos. Para muitos de nós, é como se fosse um membro da família", disse.
Uma das crias do casal, a fêmea Sukari, de três anos, estava na parte exterior do recinto dos leões na altura do ataque. As outras duas crias, dois machos, já tinham sido separados da família quando fizeram dois anos, altura em que passaram a ser considerados jovens adultos.
O ataque está sob investigação mas o jardim zoológico de Indianapolis não tem previsto alterar a forma como são cuidados os leões em cativeiro.