Sexta-feira quente em Portugal mas com risco máximo de incêndio em cinco distritos
O final da semana avizinha-se quente em Portugal, embora não para todo o país. O céu irá oscilar entre o nebulado e limpo na costa, com a possibilidade de aguaceiros e trovoada no interior, mas há pelo menos cinco distritos com risco máximo de incêndio.
Para esta sexta-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê temperaturas mínimas no continente entre os 13 graus Celsius (em Braga) e os 22 (em Faro) e as máximas entre os 21 (no Porto e em Viana do Castelo) e os 37 (em Évora e Castelo Branco).
O continente terá céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se muito nublado no litoral a norte do Cabo Raso até final da manhã, nebulosidade que irá persistir em alguns locais da faixa costeira. Durante a tarde, está previsto um aumento de nebulosidade no interior, com possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoada.
A previsão aponta também para vento fraco, soprando fraco a moderado do quadrante leste no Algarve até final da manhã e de noroeste no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro e nas terras altas durante a tarde.
O IPMA prevê ainda neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais do litoral a norte do Cabo Raso e pequena subida da temperatura máxima, em especial no litoral oeste.
Dezassete concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém e Guarda apresentam esta sexta-feira um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em risco máximo estão os concelhos Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel, Tavira, Alcoutim e Castro Marim (Faro), Proença-a-Nova (Castelo Branco), Gavião (Portalegre), Abrantes, Mação e Sardoal (Santarém), Sabugal, Guarda, Celorico da Beira, Pinhel e Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda).
O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental, com exceção de Viana do Castelo, em risco muito elevado e elevado de incêndio.
Este risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo o elevado o terceiro nível mais grave.
Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.