OVNI. Marinha confirma veracidade de vídeo com "fenómenos aéreos não identificados"
Um oficial da Marinha dos EUA confirmou que os vídeos que se espalharam na internet com objetos voadores não identificados (OVNI) são reais. No entanto, diz a revista Time, não existia autorização dos governos dos EUA para que as imagens fossem reveladas ao público.
Em declarações à revista, Joseph Gradisher, porta-voz das operações navais da Marinha, confirmou que os três vídeos amplamente difundidos na web dizem respeito a "fenómenos aéreos não identificados", uma informação que já tinha dado ao site "The Black Vault", dedicado a documentos governamentais desclassificados.
"A Marinha designa os objetos contidos nesses vídeos como fenómenos aéreos não identificados", afirmou.
Para Joseph Gradisher, foi uma surpresa a cobertura mediática dada às suas declarações e, particularmente, à sua classificação das incursões como "não identificadas", mas disse que esperava que ajudassem a desmistificar a questão.
"A razão pela qual estou a falar sobre isso é para levarem em consideração a seriedade do assunto", referiu o porta-voz.
Joseph Gradisher não especulou sobre os objetos não identificados que surgem nos vídeos, mas disse que geralmente provam ser objetos mundanos como drones e não naves espaciais alienígenas.
"A frequência de incursões aumentou desde os adventos dos drones e quadcopters", sublinhou.
Em 2017 e 2018, três vídeos de OVNI foram publicados pelo New York Times, no âmbito do "Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais", e pela To the Stars Academy of Arts and Science. No primeiro vídeo, de 2004, conhecido como GIMBAL, é visível o encontro de um caça da Marinha com um dos objetos não identificados.
Segundo o porta-voz, as investigações a estes fenómenos são motivadas pelo risco que representam para a segurança dos pilotos e para as próprias operações. Destacando que os avistamentos ocorrem com frequência, Joseph revelou que os três estão a ser investigados pela Marinha.
Nas declarações ao The Black Vault, o representante explicou que a Marinha prefere que seja usada a designação de "fenómeno aéreo não identificado" e não OVNI, já que a primeira é mais abrangente.