Arqueólogos descobrem 13 caixões que acreditam terem múmias com 2500 anos

Autoridades egípcias prometem mais revelações sobre a descoberta feita em Saqqara para os próximos dias.
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Os 13 caixões de madeira que foram encontrados a cerca de 11 metros de profundidade na necrópole de Saqqara estão selados e os arqueólogos acreditam que possam conter múmias com mais de 2500 anos. Estão tão bem preservados que é possível ver os desenhos intricados no exterior, pintados a azul, dourado, branco, preto e vermelho.

Uma descoberta que está a deixar as autoridades egípcias empolgadas, com o ministro do Turismo e das Antiguidades, Khaled El-Enany, a partilhar no seu Twitter um vídeo no qual levanta o véu sobre o achado que promete mais revelações para breve. "É uma sensação indescritível quando testemunhas uma nova descoberta arqueológica. Fiquem ligados para o anúncio da nova descoberta em Saqqara", escreveu o ministro, que esteve no local com o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Mostafa Waziri.

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Quem também já visitou o local foi o famoso arqueólogo egípcio, Zahi Hawass, antigo ministro, que também mostrou a sua admiração pela descoberta. "Nunca vi isto antes", diz no vídeo, brincando com Waziri que ele voltou a levá-lo para a ação.

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A identidade das múmias no interior dos caixões, que estavam empilhados em cima uns dos outros, ainda não é conhecida. "Estudos iniciais indicam que os caixões estão completamente fechados e não foram abertos desde que foram enterrados dentro do poço e que não são os únicos. É provável que mais sejam encontrados nos nichos localizados nas laterais do poço, um dos quais foi aberto e continua uma série de achados arqueológicos", segundo uma mensagem colocada no Facebook pelo Ministério.

"Até agora, a identidade e os cargos dos proprietários desses caixões, ou o seu número total, não foram determinadas, mas essas perguntas serão respondidas nos próximos dias, graças ao trabalho de escavação contínuo", acrescentava a mensagem, com fotos da descoberta.

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Saqqara, uma necrópole gigante que inclui a pirâmide de Djoser (ou pirâmide de degraus), fica em Mênfis, a primeira capital do Egito. Localizada 30 quilómetros a sul do Cairo, foi o local de descanso dos reis das primeiras dinastias, incluindo Djoser, o primeiro rei da terceira dinastia.

A mais recente descoberta será a maior desde que, em outubro de 2019, foram descobertos 30 caixões de madeira no cemitério de Al-Assasif, na região de Luxor, segundo o Ministério do Turismo e das Antiguidades.

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