Abandono escolar precoce em Portugal regista mínimo histórico
Em 2019, esta taxa voltou a descer para os 10,6%, atingindo o valor mais baixo de sempre, avança o INE.
A taxa de Abandono Precoce de Educação e Formação atingiu o nível mais baixo de sempre, no ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quarta-feira 85 de fevereiro). Ficou nos 10,6%, menos 1,2% que em 2018.
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O país fica assim mais próximo de atingir a meta da União Europeia, que tem como objetivo uma taxa máxima de 10% de abandono escolar até 2020. Portugal tem um ano para conseguir diminuir 0,6%. Sendo que, no território continental, a taxa já alcançou os 10,1%, em 2019.
"Estes resultados mostram como o país tem tido uma evolução notável naquele que é considerado pela Comissão Europeia como um dos principais indicadores da performance dos sistemas educativos", comenta o ministério da Educação, em comunicado enviado às redações. "Esta situação é ainda mais positiva considerando que coincide com um aumento muito considerável do emprego jovem, nos últimos anos, o que poderia constituir um estímulo para o não prosseguimento de estudos desta franja da população", continua o gabinete do ministro do Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
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O INE começou a produzir informação sobre o abandono escolar precoce no início do século e na altura registava valores na casa dos 50%, aproximadamente mais 30% do que a média europeia. "Num contexto de estagnação deste indicador à escala europeia, nos anos mais recentes, Portugal tem conseguido contrariar essa tendência e melhorado os seus resultados", sublinha o ministério da Educação.