Direito de resposta

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Na sequência do fax hoje recebido, e de cujo teor tomámos nota, devemos comunicar que temos entendimento diferente do Diário de Notícias, mas acima de tudo pretendemos assegurar a reposição da verdade em tempo útil, que é o mais importante para nós e presumimos também para o Diário de Notícias. Assim, enviamos um novo texto para publicação, expurgado das expressões que possam ser consideradas "desproporcionadamente desprimorosas". Assim, solicitamos que seja publicado o seguinte, nos termos da Lei, designadamente no que respeita ao destaque na primeira página:

A peça que faz a manchete do Diário de Notícias do dia 13 de Maio de 2009 obriga-nos a solicitar a V. Ex.ª, ao abrigo da Lei de Imprensa (Lei n.º 2/99), a publicação deste desmentido e rectificação. Assim:

1.É absolutamente falso que existam "contas fictícias de retorno absoluto" no BPP, ao contrário do que o Diário de Notícias publica na peça em referência;

2. Foi mesmo dito na véspera da publicação, por escrito (ver cópia de e-mails trocados, em anexo), ao jornalista do Diário de Notícias que assina a peça, que tal afirmação era "ficção";

3. Esse esclarecimento do Banco foi total e completamente ignorado, tendo apenas sido usado no texto parte da resposta do BPP, que não se refere especificamente ao caso;

4. Sem querer entrar em detalhes sobre os clientes com aplicações de Retorno Absoluto, reafirma-se a informação sempre veiculada, com verdade e transparência, de que o número de contas ultrapassa as duas mil, podendo cada conta ter mais do que um titular (pessoas individuais e colectivas) com aplicações de Retorno Absoluto;

5.A Administração do BPP reafirma a correcção, veracidade e exactidão das contas e dos factos relativos ao Banco que têm sido por si validados e comunicados às autoridades, não podendo permitir que sobre si seja lançada qualquer suspeita de falta de seriedade e de rigor;

6.A Administração do BPP considera igualmente ficção a afirmação de que tenha "mudado de estratégia" relativamente ao que quer que fosse, porque: (i) sempre recebeu os clientes e dialogou com as associações suas representantes e continuará a dialogar; (ii) sempre informou os clientes sobre as vantagens e inconvenientes de diferentes alternativas que os clientes tenham de enfrentar; (iii) sempre reconheceu o direito ao capital investido e à remuneração contratada; e, com base nisso, (iv) sempre procurou contribuir - mantendo necessariamente reserva sobre as suas conversas com as autoridades - para resolver o problema dos clientes do BPP, com a melhor solução possível e no mais curto espaço de tempo possível, tendo presente que não é ela que tem o poder de tomar a decisão sobre a solução final a adoptar;

7.A Administração do BPP lamenta o comportamento do Diário de Notícias, que não devemos qualificar mas que fala por si ao ignorar, de forma deliberada, a resposta do banco, truncando-a, resultando na não publicação do desmentido do Banco relativamente à informação em causa, que veio a fazer manchete;

8.A Administração do BPP lamenta também as insinuações e suspeitas veiculadas pelo DN e lançadas por um senhor advogado, que, por o ser, tem mais responsabilidade do que um cidadão comum, não podendo, com base em falta de informação e/ou ignorância, lançar anátemas sobre quem lhe convém, com intuitos que só ele poderá esclarecer; em relação a este senhor advogado, fonte identificada da peça do Diário de Notícias, a Administração do BPP reserva-se o direito de usar todos os meios ao seu alcance para a verdade ser reposta

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