O primeiro voo 'low cost' para Cabo Verde a partir de Portugal irá acontecer a 29 de outubro, unindo Lisboa à ilha do sal, seguindo-se a ligação Porto/Sal no dia seguinte, anunciou a EasyJet..A ligação entre Portugal e Cabo Verde será a primeira da EasyJet na África ocidental e a primeira rota para lá do Sahara, disse o diretor geral da empresa em Portugal, José Lopes..A partir de quinta-feira serão postos à venda 50.000 bilhetes para o inverno, devendo mais tarde ser colocados à venda 50.000 para o verão..A EasyJet vai disponibilizar quatro voos semanais entre Lisboa e o Sal, às terças, quartas, quintas e sábados. Do Porto partirão dois voos semanais, às quartas-feiras e sábados, segundo o diretor geral. .Cada voo terá um preço a partir de 83,99 euros e José Lopes assegurou que, em termos de alojamento, "a oferta disponível é mais do que a necessária para os lugares que estarão disponíveis", que são 100.000 por ano..Confiante que as ligações serão "um êxito", José Lopes não avançou, para já, se e quais as outras ilhas cabo-verdianas que poderão ser alvo de novas rotas.."Depois destas rotas estarem consolidadas, podemos olhar para outros destinos em Cabo Verde", disse aos jornalistas..Presente no encontro em representação do Governo cabo-verdiano, o embaixador de Cabo Verde em Lisboa, Eurico Monteiro, sublinhou que foi "uma sorte" os primeiros voos 'low cost' para Cabo Verde serem assegurados por "uma das maiores e mais prestigiadas companhias".."Ter mais esta alternativa é bom para Cabo Verde, para o turismo em Cabo Verde, para a diáspora cabo-verdiana e para quem queira conhecer Cabo Verde", disse o diplomata..Numa mensagem que consta da nota enviada à comunicação social pela empresa sobre a cerimónia de apresentação destas novas rotas, o ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, disse que "a adição de Cabo Verde à rede de rotas da EasyJet traduz um novo capítulo da conectividade do país com o mundo e, inevitavelmente, o início de uma nova etapa do turismo".."Irá permitir criar novas soluções de transporte para os nossos emigrantes, facilitando assim a ligação com a terra mãe e em consequência aumentar os seus investimentos no país", disse, acrescentando: "Permitirá aos homens de negócio, aos agentes culturais, aos investigadores e estudantes, igualmente, acesso a tarifas mais equilibradas e mais competitivas".