Vítor Sereno: “Comi 'Fugu' no Japão. É uma refeição em que a sobremesa pode ser apenas sobreviver”
Se pudesse ter um qualquer superpoder, qual escolheria e porquê?
Teletransporte, como no Star Trek. Seria a forma mais eficiente de resolver problemas diplomáticos ao redor do mundo e ainda ter tempo para um café/nata em Lisboa e Sushi em Tóquio no mesmo dia. “Beam me up, Scotty!”
Qual é o seu filme ou série de TV favorito para assistir numa maratona?
Segurança Nacional. Há algo de reconfortante em ver que, mesmo com todas as conspirações, o mundo continua a girar... e no final, ainda podemos pedir uma pizza e assistir ao próximo episódio.
Qual é a comida mais estranha que já experimentou?
Fugu, no Japão. O famoso peixe-balão, onde a adrenalina está no prato, já que um pequeno erro do chef pode tornar a refeição inesquecível... no pior sentido! É a única refeição onde a sobremesa pode ser “sobreviver”.
Se pudesse viajar para qualquer lugar no tempo, para onde e quando iria?
Tanegashima, 1543. Ver a reação dos japoneses à chegada dos nossos antepassados, a introdução da espingarda e a forma como ajudámos a mudar, para sempre, a história do Japão.
Se fosse uma personagem de desenho animado, quem seria?
Speed Racer. Adoro motos e velocidade, portanto seria uma combinação perfeita.
Qual foi a dança mais embaraçosa que já fez?
Gangnam Style, em Seul, à frente da estátua. Com o meu filho repetidamente a dizer: “Não te conheço!” Infelizmente, há vídeos deste momento triste, o que significa que vou ter de lhe pagar mesada até aos 50 anos. É o preço da fama... e da vergonha.
Se pudesse trocar de vida com qualquer pessoa por um dia, quem escolheria?
Talvez o Elon Musk. Seria interessante ver como ele gere tantas ideias excêntricas num só dia. E, quem sabe, talvez conseguir uns descontos nos carros elétricos (ou nas viagens espaciais).
Qual é a música que sempre o faz dançar, não importa onde esteja?
Atendendo à época estival, Eu gosto é do Verão, dos Fúria do Açúcar. É impossível resistir ao ritmo, mesmo que os passos de dança não sejam os melhores.
Se tivesse de viver num filme, qual escolheria e porquê?
Missão Impossível. Ser Ethan Hunt, experimentar todos os gadgets e, no fim, salvar o mundo.
Qual foi o presente mais estranho ou engraçado que já recebeu?
Uma pedra de lava do Monte Fuji. Achei engraçado, mas ainda não descobri bem o que fazer com ela. Talvez um pisa-papéis exótico? Ou um amuleto da sorte? Quem sabe? Um dia terei uma epifania…
Se fosse um animal, qual seria e porquê?
Uma águia, apesar de ser portista ferrenho. A liberdade de voar alto e a visão panorâmica seriam incríveis. Além disso, seria uma ótima maneira de evitar o trânsito!
Qual é a sobremesa favorita que nunca recusaria?
Fatias douradas. Sou louco por fatias douradas e por arroz doce (o da minha sogra). Não consigo resistir a uma boa dose de doçaria tradicional portuguesa.
Se pudesse criar um feriado, qual seria e como seria comemorado?
O Dia da Inovação. Seria comemorado com eventos em todo o país e workshops dedicados a novas ideias e tecnologias, para promover a criatividade e o progresso. Um dia para inspirar e ser inspirado, com foco em soluções práticas para os desafios do futuro. Portugal precisa de pensar mais “fora da caixa”.
Qual é o seu hobby mais estranho ou incomum?
Andar de moto. Não é tão estranho, mas talvez incomum para um embaixador. A sensação de liberdade na minha Ducati é incomparável. É a minha maneira de deixar o protocolo na garagem e sentir o vento na cara.
Se pudesse ter qualquer celebridade como seu melhor amigo, quem escolheria?
Bono Vox, vocalista dos U2. Além de ser um ícone musical intemporal, as suas causas humanitárias são inspiradoras.
Qual é a piada mais engraçada que conhece?
Conheço algumas, mas são impublicáveis e vocês nunca mais me convidavam para um questionário de verão. Vamos manter a diplomacia intacta!
Se pudesse falar com qualquer animal, qual seria e o que perguntaria?
Um cão. Perguntaria, qual Dr. Doolittle, por que é que são sempre tão felizes com pouco e, sobretudo, tão leais aos humanos. Talvez me ensinassem alguns segredos para uma vida mais simples e feliz.
Qual é o seu talento oculto, que poucas pessoas conhecem?
A maior virtude dos talentos ocultos é permanecerem ocultos.
Se fosse uma cor, qual seria e porquê?
Azul. É calma, confiante e lembra-me o mar, elemento que adoro. É a cor da tranquilidade e da profundidade, características que prezo na vida e na diplomacia.
Qual é a palavra que mais gosta de dizer e porquê?
Mais uma expressão do que uma palavra - “Portugal moderno e competitivo” ou colocar “Portugal na Liga dos Campeões”. São expressões que simbolizam aspirações e o orgulho nacional em ver o nosso país a brilhar no cenário internacional.
Se pudesse inventar qualquer coisa, o que seria?
Uma vacina que possa ser usada não apenas para prevenir o cancro, mas também para tratar a doença existente, estimulando o sistema imunológico a atacar as células cancerosas.
Qual é a coisa mais ridícula que já comprou?
Um aparelho (aparentemente) revolucionário chamado Mosquito Trap Killer. Comprei-o online quando estava em Dakar, perdi 60 euros e fiquei na mesma todo picado. Uma lição valiosa sobre a confiança em anúncios Mike-Melga…
Se tivesse de comer apenas uma comida para o resto da vida, qual seria?
Ia responder, de boa vontade, Cozido à portuguesa, mas para uma variação mais saudável talvez escolhesse Sushi. Variedade, sabor, sempre fresco e nunca cansa.
Qual é a sua memória de infância mais engraçada?
Um conjunto delas associadas aos meus amigos de Coimbra, os mesmos de hoje e que me acompanham há 50 anos. As nossas aventuras são inesquecíveis e ainda rendem boas gargalhadas nos dias de hoje.
Se fosse um meme, qual seria?
This is fine. Aquele do cãozinho na sala a arder, porque às vezes a diplomacia é assim, manter a calma no meio do caos. A serenidade é essencial quando o mundo parece desmoronar.
Qual seria o título da sua autobiografia?
A Jornada de Um Diplomata Motoqueiro. Uma narrativa das minhas aventuras e desafios ao longo da carreira diplomática, passando por quatro continentes, procurando construir pontes e derrubar barreiras culturais.
Se pudesse ser uma personagem de videojogo, quem seria?
O número 7 da minha equipa do FIFA FC24, os Roppongi Lions.
Qual é o seu trocadilho ou piada favorito?
Let’s look at the ‘traila’, do enorme Herman/ Lauro Dérmio.
Se pudesse ser invisível por um dia, o que faria?
Exploraria os arquivos secretos do Vaticano. Imagino que há muitos mistérios e segredos históricos guardados naquela que é considerada a melhor diplomacia do mundo e que adoraria desvendar.
Qual foi a coisa mais inesperada que aprendeu recentemente?
Ler que as vacas têm melhores amigas e ficam stressadas quando são separadas. É fascinante como os animais têm emoções complexas, algo que muitas vezes subestimamos.