Era um sonho de criança. Carla Gonçalves, em pequena, passava com frequência pelo Solar de Vila Meã com os pais. Em 2012, o sonho começou a concretizar-se com a compra do terreno para criação do novo hotel nos jardins do Solar, localizado na Rua Principal..No século XIX, o terreno pertencera a José de Abreu Novais, advogado e político, que transformou o local no Solar de Vila Meã com o arquiteto João de Moura. No entanto, depois da sua morte, foi a mulher, D. Capitolina Pinto da Fonseca, que terminou a obra. A família passou naquele local longas férias..“Este espaço estava completamente abandonado e decadente. Já não dava para ser uma casa de férias como era usada antigamente e então tivemos que lhe dar outro propósito”, explica Carla Gonçalves, uma das proprietárias do Hotel Solar de Vila Meã, em conversa com DN por chamada telefónica..Hoje em dia, é um boutique hotel com 29 quartos e revive a história que por ali passou. O espaço está aberto ao público desde novembro do ano passado. Aqui, os visitantes viajam até ao passado podendo passar uma noite como um membro da nobreza do século XIX..Mas este foi um processo demorado. Começaram por limpar os terrenos e transformá-los numa vinha. Já a antiga adega passou a ser um salão de eventos, que poderá receber desde conferências a casamentos. O Solar foi reabilitado e transformado em sete quatros. “Fizemos toda a reestruturação do interior, isto é, tentando preservar ao máximo as divisões e a estrutura interna das salas principais. Tivemos de fazer infraestrutura sem penalizar toda a beleza dos tetos e toda a estrutura que havia de base”, explicou a proprietária do espaço..Nos edifícios dos sequeiros e na casa dos caseiros foi realizada uma “obra mais profunda” de reconstrução para ali nascer um bar, piscina, restaurante e outros 16 quartos. “Os edifícios estão exatamente como estavam anteriormente. O que lhes acrescentámos foram as comodidades atuais e demos-lhe um propósito funcional diferente”, acrescenta Carla Gonçalves. A decoração dos quartos e espaços comuns procura a tradição e o século XIX com um toque de modernismo..O restaurante do hotel, intitulado Barro, tem como tema principal a olaria, estando este representado na sua decoração com copos e pratos de barro nas paredes, assim como nas cores principais: os tons de laranja e vermelho. A carta conta com uma gastronomia tradicional da zona do Minho. “Não é propriamente o típico restaurante de hotel. Aqui pretendemos que haja também um ambiente familiar e de partilha”, diz a proprietária..O hotel pretende que os visitantes tenham uma experiência sensorial. “Há aqui uma envolvência das vinhas e dos jardins. Acaba por ser uma experiência sensorial em termos de visão e cheiros. Nós estamos a desenvolver e a implementar experiências dentro de portas como piqueniques, passeios de bicicleta e provas de vinho”, enuncia..Carla Gonçalves revelou ainda que estão a desenvolver um vinho de marca própria de produção da vinha local..Com este espaço, os responsáveis pelo hotel pretendem dar a conhecer a zona de Barcelos aos visitantes, criando também uma interação e alguma proximidade com as pessoas locais..O custo da estadia no hotel varia entre 150 e 525 euros por noite e inclui estacionamento gratuito, uma piscina exterior, spa e ginásio.
Era um sonho de criança. Carla Gonçalves, em pequena, passava com frequência pelo Solar de Vila Meã com os pais. Em 2012, o sonho começou a concretizar-se com a compra do terreno para criação do novo hotel nos jardins do Solar, localizado na Rua Principal..No século XIX, o terreno pertencera a José de Abreu Novais, advogado e político, que transformou o local no Solar de Vila Meã com o arquiteto João de Moura. No entanto, depois da sua morte, foi a mulher, D. Capitolina Pinto da Fonseca, que terminou a obra. A família passou naquele local longas férias..“Este espaço estava completamente abandonado e decadente. Já não dava para ser uma casa de férias como era usada antigamente e então tivemos que lhe dar outro propósito”, explica Carla Gonçalves, uma das proprietárias do Hotel Solar de Vila Meã, em conversa com DN por chamada telefónica..Hoje em dia, é um boutique hotel com 29 quartos e revive a história que por ali passou. O espaço está aberto ao público desde novembro do ano passado. Aqui, os visitantes viajam até ao passado podendo passar uma noite como um membro da nobreza do século XIX..Mas este foi um processo demorado. Começaram por limpar os terrenos e transformá-los numa vinha. Já a antiga adega passou a ser um salão de eventos, que poderá receber desde conferências a casamentos. O Solar foi reabilitado e transformado em sete quatros. “Fizemos toda a reestruturação do interior, isto é, tentando preservar ao máximo as divisões e a estrutura interna das salas principais. Tivemos de fazer infraestrutura sem penalizar toda a beleza dos tetos e toda a estrutura que havia de base”, explicou a proprietária do espaço..Nos edifícios dos sequeiros e na casa dos caseiros foi realizada uma “obra mais profunda” de reconstrução para ali nascer um bar, piscina, restaurante e outros 16 quartos. “Os edifícios estão exatamente como estavam anteriormente. O que lhes acrescentámos foram as comodidades atuais e demos-lhe um propósito funcional diferente”, acrescenta Carla Gonçalves. A decoração dos quartos e espaços comuns procura a tradição e o século XIX com um toque de modernismo..O restaurante do hotel, intitulado Barro, tem como tema principal a olaria, estando este representado na sua decoração com copos e pratos de barro nas paredes, assim como nas cores principais: os tons de laranja e vermelho. A carta conta com uma gastronomia tradicional da zona do Minho. “Não é propriamente o típico restaurante de hotel. Aqui pretendemos que haja também um ambiente familiar e de partilha”, diz a proprietária..O hotel pretende que os visitantes tenham uma experiência sensorial. “Há aqui uma envolvência das vinhas e dos jardins. Acaba por ser uma experiência sensorial em termos de visão e cheiros. Nós estamos a desenvolver e a implementar experiências dentro de portas como piqueniques, passeios de bicicleta e provas de vinho”, enuncia..Carla Gonçalves revelou ainda que estão a desenvolver um vinho de marca própria de produção da vinha local..Com este espaço, os responsáveis pelo hotel pretendem dar a conhecer a zona de Barcelos aos visitantes, criando também uma interação e alguma proximidade com as pessoas locais..O custo da estadia no hotel varia entre 150 e 525 euros por noite e inclui estacionamento gratuito, uma piscina exterior, spa e ginásio.