"Apesar de ser um clube gigante, uma estrutura enorme - uma pessoa entra no Estádio da Luz e tem uma sensação incrível, é esmagador -, ao mesmo tempo é muito familiar e foi uma surpresa." Essa amizade e a sensação do clube como casa torna-se óbvia de cada vez que ao café chega um colega de equipa e amigo, trocam abraços e impressões sobre os nervos do Sporting-Benfica da véspera, em futebol. Carlos segue tudo o que é da vida do clube da Luz e essa pertença fortaleceu-se ainda mais com os filhos, agora dois - Cristiano, de 15 anos, e Roman, de 7, ambos benfiquistas ferrenhos e já desportistas no clube. Ele próprio diz que é do Boca, mas é o Benfica que lhe faz saltar o coração do peito. "Fiquei ainda mais adepto pelos meus filhos, mas já o Panchito Velázquez (considerado dos melhores jogadores de sempre, também argentino e benfiquista) me dizia que era assim, é muita emoção. Eu só entendi quando cheguei - a primeira vez que vi o Otamendi foi incrível", diz o avanlado que no Benfica soma dois títulos de campeão nacional, duas Taças de Portugal, uma Liga Europeia e uma Taça Intercontinental.