Sindicato dos oficiais da PSP manifesta "enorme pesar" pela saída do diretor nacional

Sindicato dos oficiais da PSP manifesta "enorme pesar" pela saída do diretor nacional

Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia garantiu a Luís Miguel Ribeiro Carrilho "incondicional apoio" nas soluções para essa força de segurança.
Publicado a
Atualizado a

O Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) manifestou esta terça-feira "enorme pesar" pela saída do diretor da PSP Barros Correia, exonerado na segunda-feira, e garantiu ao seu sucessor "incondicional apoio" nas soluções para essa força de segurança.

"É com enorme pesar que vemos a sua saída, mas dúvidas não temos que sai de cabeça erguida, pois tudo fez e tudo deu, fiel aos seus ideais e princípios, por esta grande casa que é de todos os polícias, de todos os cidadãos, de Portugal", adiantou o SNOP.

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, exonerou na segunda-feira o diretor nacional da PSP, José Barros Correia, que estava em funções desde setembro do ano passado, e indigitou para o cargo o superintendente Luís Miguel Ribeiro Carrilho.

Em comunicado, o sindicato dos oficiais expressa "gratidão imensa" a Barros Correia, salientando que, nos oito meses em que esteve à frente da PSP, "soube ser o que se esperava, um oficial e comandante reto, honrado, leal e fiel aos seus ideais, responsabilidade e compromisso".

"Sabemos bem que tudo fez para isso, e que continuaria a fazê-lo, aliás, na medida das suas possibilidades, e pese embora pré-aposentado, continuará a fazê-lo", refere ainda o SNOP, ao salientar que o diretor exonerado deixa um "legado honrado e de inquestionável probidade".

Ao novo diretor nacional, superintendente Luís Carrilho, o sindicato deseja o "maior sucesso" nas funções que vai assumir, garantindo que pode contar, da parte dos oficiais, com o "incondicional apoio e empenho para o ajudar na busca das melhores soluções".

No dia em que foi exonerado, José Barros Correia atribuiu o seu afastamento do cargo à "exclusiva iniciativa" da ministra da Administração Interna.

Já hoje, Margarida Blasco justificou a aposta num "novo homem" para dirigir a Polícia de Segurança Pública com a "reestruturação profunda" que o Governo quer fazer nessa força de segurança.

"Apostamos num novo homem para fazer esta alteração", precisou a ministra, no final da cerimónia que assinalou os 16 anos da Unidade Especial de Polícia (UEP).

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt