Seis mortos e 450 novos infetados é o balanço dos efeitos da pandemia covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, segundo o boletim de hoje da DGS..O número total de doentes internados subiu para 765, mais 21 do que no sábado, invertendo-se uma trajetória de descida já com cinco dias seguidos..Nas unidades de cuidados intensivos (UCI) estão 170 doentes internados, o mesmo número que ontem..O número de novas pessoas infetadas nas últimas 24 horas (450) supera o de pessoas recuperadas (395), ou seja, um saldo negativo na evolução da pandemia..Na matriz de risco, Portugal continua na zona verde. O R(t) - Índice de Transmissbilidade - está em níveis seguros: 0,86 no país todo (o mesmo valor de ontem) e 0,85 no continente (mais uma centésima do que ontem)..Na incidência, Portugal regista 87,2 casos de infeção por Sars CoV 2 por 100 mil habitantes e o continente 75,7 - os mesmos valores de ontem..As mortes das últimas 24 horas ocorreram nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (3), no Norte (2) e no Centro (1)..Já quanto aos novos infetados, os valores registados na região Norte (144) vão se aproximando dos valores de Lisboa e Vale do Tejo (154)..No total já morreram em Portugal desde o início da pandemia 16768 pessoas. Os registos da DGS apontam para 767 319 infetados ao todo, no mesmo período..O Governo anunciou hoje as diretrizes para o regresso às aulas presenciais no ensino superior, recomendando testes rápidos de antigénio regulares, pedindo às instituições para garantirem condições para que possam acontecer..Segundo uma nota de imprensa conjunta da Direção-Geral da Saúde (DGS) e da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), foi aprovada uma orientação técnica relativa às condições de realização de testes laboratoriais para o SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, nas instituições de ensino superior..A estratégia de rastreios regulares, segundo a nota, "pode constituir uma medida adicional às medidas não-farmacológicas para uma retoma mais segura das atividades educativas e letivas presenciais".."A periodicidade para a realização de testes rápidos de antigénio, em programas de rastreio, não está definida, sendo os intervalos mais estudados os de mais do que um teste por semana, um teste a cada sete dias, e um teste a cada quatro dias", adianta o documento..Isto, porque, explica o documento, "a maior frequência da utilização de testes rápidos de antigénio parece estar associada a uma maior redução da transmissão de SARS-CoV-2 e a um melhor desempenho dos testes, já que o aumento da frequência da sua utilização, no mesmo indivíduo, parece compensar a menor sensibilidade destes testes (comparativamente aos testes de amplificação de ácidos nucleicos, isto é, de PCR)"..[em atualização]