Seis mortos nas últimas 24 horas. Internamentos voltam a subir
Boletim da DGS revela terem morrido seis doentes nas últimas 24 horas, período durante o qual foram reportados 450 infetados. O número de pessoas internadas desta vez está a subir.
Seis mortos e 450 novos infetados é o balanço dos efeitos da pandemia covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, segundo o boletim de hoje da DGS.
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O número total de doentes internados subiu para 765, mais 21 do que no sábado, invertendo-se uma trajetória de descida já com cinco dias seguidos.
Nas unidades de cuidados intensivos (UCI) estão 170 doentes internados, o mesmo número que ontem.
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O número de novas pessoas infetadas nas últimas 24 horas (450) supera o de pessoas recuperadas (395), ou seja, um saldo negativo na evolução da pandemia.

Matriz de risco em 21 de março de 2021
© DGS
Na matriz de risco, Portugal continua na zona verde. O R(t) - Índice de Transmissbilidade - está em níveis seguros: 0,86 no país todo (o mesmo valor de ontem) e 0,85 no continente (mais uma centésima do que ontem).
Na incidência, Portugal regista 87,2 casos de infeção por Sars CoV 2 por 100 mil habitantes e o continente 75,7 - os mesmos valores de ontem.
As mortes das últimas 24 horas ocorreram nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (3), no Norte (2) e no Centro (1).
Já quanto aos novos infetados, os valores registados na região Norte (144) vão se aproximando dos valores de Lisboa e Vale do Tejo (154).
No total já morreram em Portugal desde o início da pandemia 16768 pessoas. Os registos da DGS apontam para 767 319 infetados ao todo, no mesmo período.
Testagem no ensino superior
O Governo anunciou hoje as diretrizes para o regresso às aulas presenciais no ensino superior, recomendando testes rápidos de antigénio regulares, pedindo às instituições para garantirem condições para que possam acontecer.
Segundo uma nota de imprensa conjunta da Direção-Geral da Saúde (DGS) e da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), foi aprovada uma orientação técnica relativa às condições de realização de testes laboratoriais para o SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, nas instituições de ensino superior.
A estratégia de rastreios regulares, segundo a nota, "pode constituir uma medida adicional às medidas não-farmacológicas para uma retoma mais segura das atividades educativas e letivas presenciais".
"A periodicidade para a realização de testes rápidos de antigénio, em programas de rastreio, não está definida, sendo os intervalos mais estudados os de mais do que um teste por semana, um teste a cada sete dias, e um teste a cada quatro dias", adianta o documento.
Isto, porque, explica o documento, "a maior frequência da utilização de testes rápidos de antigénio parece estar associada a uma maior redução da transmissão de SARS-CoV-2 e a um melhor desempenho dos testes, já que o aumento da frequência da sua utilização, no mesmo indivíduo, parece compensar a menor sensibilidade destes testes (comparativamente aos testes de amplificação de ácidos nucleicos, isto é, de PCR)".
[em atualização]