Banca de jornais e de revistas
Banca de jornais e de revistasLuís Manuel Neves /Global Imagens

Revista de imprensa: patrões querem mais facilidade para despedir e as mortes excessivas provocadas pelo calor

Veja os destaques da imprensa nacional e internacional desta sexta-feira, 1 de agosto
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Neste dia em que o mundo dá as boas-vindas ao mês de agosto, o semanário Expresso dá conta de que os patrões querem do Governo mais facilidade para despedir. Nas negociações em curso para as alterações ao código de trabalho, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende a flexibilização dos despedimentos para “renovar o quadro das empresas”, escreve o jornal, enquanto a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) pretende alargar o horário semanal na agricultura.

O Expresso apresenta também na sua primeira página uma sondagem sobre a corrida autárquica para Lisboa, que confere uma ligeira vantagem a Carlos Moedas sobre Alexandra Leitão, de 30% contra 28%.

No Público o destaque vai para o facto de Portugal ter caído para o 5º lugar na lista de países com maior proporção de emigrantes, com a emigração portuguesa a estabilizar nas 70 mil saídas anuais. Com o Reino Unido em queda acentuada, a Suíça é agora o destino principal, escreve o jornal, que também dá conta de que o rastreio ao cancro do pulmão vai avançar para os grandes fumadores.

No Jornal de Notícias, a manchete vai para o excesso de mortes provocadas pelo calor: 88 a mais em apenas dois dias. Temperaturas elevadas fazem disparar mortalidade, sobretudo no Norte do país, escreve o JN.

Já no Correio da Manhã, a manchete vai para um crime ocorrido em Belas, onde um “empresário foi morto à frente dos filhos”.

Quanto aos destaques do DN, pode conhecê-los aqui:

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Leia aqui o DN desta sexta-feira, 1 de agosto

Comum a todos os jornais está o drama dos incêndios que continua a atingir o país.

Nos jornais desportivos, o destaque é unânime em Record, A Bola e O Jogo: a conquista da Supertaça pelo Benfica, no duelo de início de época frente ao Sporting. “Pavlidis brilhou no escuro”, titula A Bola, enquanto Record e O Jogo coincidem na ideia principal – “Ajuste de Contas” e “Acerto de contas”, respetivamente.

Nos económicos, o Jornal de Negócios escreve que “a inflação dos bens alimentares está em máximos dos últimos dois anos”, enquanto o Jornal Económico realça que o “Governo lança pacotão de apoio ao investimento”.

Como hoje é sexta-feira, tem também a edição semanal do Dinheiro Vivo, suplemento económico do Diário de Notícias, cujos destaques pode ler aqui:

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Leia aqui o Dinheiro Vivo desta sexta-feira, 1 de agosto

Quanto aos destaques internacionais, comecemos por Espanha, onde continua a polémica com a falsificação de currículos por parte de altos dirigentes, com o El Mundo a destacar a demissão do comissário do Governo para a reconstrução das zonas de Valência afetadas pela Dana, a tempestade que provocou mais de 200 vítimas mortais em outubro passado. José María Ángel inventou um grau académico na sua candidatura.

O jornal destaca também “o ano horrível” em afogamentos, com o início do verão a bater recordes em praias de mar, de rio e em piscinas. E a procura, em matéria de Defesa, de fábricas que permitam disparar a produção de mísseis Patriot em Espanha, no âmbito de um acordo com  a norte-americana Raytheon.

Já o El País coloca em manchete a “incerteza que marca a nova era tarifária de Trump”.

Em França, o Le Monde destaca como o mercado de luxo está a ser impactado pela mudança do consumo na China, com a LVMH, líder mundial no segmento, a ver os resultados caírem 22% no primeiro semestre. Já o Libération dedica toda a primeira página à morte de Bob Wilson, o “mestre de cena”, encenador americano referência do mundo do teatro – autor, por exemplo, do espetáculo de abertura da Expo98.

No Reino Unido, o The Guardian foca a primeira página no conflito no Médio Oriente e detalha o que intitula ser “a matemática da fome”. “Como Israel causou a fome generalizada em Gaza: oficiais israelitas sabem quanta comida é necessária, mas autoriza apenas a entrada de uma fração”.

No Wall Street Journal, o destaque vai para a Ford, que diz estar a sofrer as consequências da guerra tarifária de Trump. A fabricante automóvel, a segunda maior nos EUA, que produz localmente 80% dos carros que vende em território americano, queixa-se de ter ficado em desvantagem face aos rivais estrangeiros, sobretudo por causa das tarifas de 50% impostas à importação de alumínio, necessário para a produção dos seus veículos, em contraponto com os 15% de taxas pela importação de carros estrangeiros

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