A redução do número de candidatos ao Ensino Superior neste ano letivo – menos nove mil alunos e o número mais baixo desde 2018 – fez soar alarmes e as instituições pedem mudanças na via de acesso. Segundo a edição semanal do jornal Expresso desta sexta-feira, 8 de agosto, as universidades e politécnicos querem um modelo de acesso com menos exames e pedem ao Governo a revisão das regras.O semanário destaca ainda na primeira página que o primeiro-ministro Luís Montenegro aposta no Chega para fazer avançar as polémicas propostas de reforma da lei laboral.Uma dessas propostas que mais controvérsia que tem causado diz respeito à lei da amamentação, que faz a manchete no Correio da Manhã, com o jornal a destacar que a Autoridade para as Condições do Trabalho não registou nenhuma queixa contra mães na amamentação, ao contrário do que sugeriu a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, em entrevista recente.No Público, o destaque vai para um ultimato de Marcelo Rebelo de Sousa, que dá até ao fim do verão para o Governo resolver a crise nas urgências. Presidente da República diz ao jornal que espera até essa altura “para, eventualmente, formular juízo sobre a matéria”..Marcelo estabelece até fim do verão prazo para Governo resolver crise nas urgências. Já o Jornal de Notícias destaca que “as gasolineiras low-cost não param de crescer apesar do aumento dos elétricos”.No Diário de Notícias, o título principal dá conta da descida de preços no Turismo para manter taxas de ocupação. Preços de Alojamento Local caem 30%. Leia mais sobre a edição do DN desta sexta-feira aqui:.Leia aqui o DN desta sexta-feira, 8 de agosto. Nos jornais económicos, o Jornal de Negócios destaca que “os jovens nem-nem estão no valor mais baixo em 14 anos”, caindo para menos de 180 mil, referindo-se à população jovem que não estuda nem trabalha. O Jornal Económico escreve que “Marcelo dá luz verde à TAP com dúvidas e tensão”. Nos desportivos, em dia de arranque de nova edição da I Liga de futebol, o jonal O Jogo assinala o “Tiro de partida” na “liga mais cara de sempre”. A Bola destaca o “Impacto Ivanovic” no Benfica, enquanto Record lança o jogo desta noite em que o Sporting começa a defender o bicampeonato, numa deslocação ao terreno do Casa Pia: “Leão caça com Suárez”.Lá por fora, o Wall Street Journal dá destaque ao plano de Benjamin Netanyahu para “Israel tomar conta de toda a Faixa de Gaza” e também à diplomacia ucraniana que atinge “ponto de viragem”.O The Washington Post revela que “os planos da administração Trump para reter migrantes em bases militares começam a ganhar forma”, com Fort Bliss a preparar-se para deter pelo menos 1000 migrantes não documentados a partir deste mês na fronteira mexicana. O jornal destaca também as novas tarifas impostas pelos EUA, que “forçam uma nova era no comércio”. São as taxas de importação mais altas na América desde 1933.Aqui ao lado, em Espanha, o El País também coloca em manchete o plano de Netanyahu para “assegurar o controlo total de Gaza”. Outro assunto em foco é a polémica proibição de festividades muçulmanas na cidade de Jumilla, em Múrcia, após uma aliança entre o partido radical Vox e o PP naquela localidade. O jornal dá conta de que os “ultras” querem apresentar propostas semelhantes também no Congresso e em parlamentos autonómicos: “Vox trata de arrastar o PP para uma campanha nacional conra o Islão”. Também no inglês The Guardian o grande destaque vai para o Médio Oriente e os planos do primeiro-ministro israelita: “Netanyahu desafia avisos contra planos de tomar o controlo militar de Gaza”. Em Itália, no Corriere della Sera, o título principal é dedicado à nova era no comércio mundial provocada pelas tarifas de Trump. “Tarifas em vigor. Chuva de biliões nos EUA”.O jornal escreve que Trump está a celebrar, tendo reescrito o equilíbrio económico global impondo tarifas, que variam entre 10% e 50%, sobre produtos de 92 países. Incluindo a Europa, que, segundo o presidente norte-americano, terá de pagar 35% na ausência dos novos investimentos prometidos. Mas aqui Bruxelas conta uma história diferente: as tarifas visam 15% sobre todos os produtos, incluindo os chips, e a UE acredita que os investimentos "não são vinculativos".