A mortalidade em Portugal voltou a estar acima do esperado neste dezembro, revela o jornal Público. Após dois períodos com excesso de mortalidade em 2025, no início do ano e nas semanas mais quentes do verão, o período entre 6 e 15 de dezembro registou 600 mortes acima do normal para esta altura do ano. Segundo dados do Sistema de Informação de Certificados de Óbito (SICO), todo o excesso de mortalidade regista-se acima dos 70 anos, e as regiões Norte, Centro, Alentejo são as mais afetadas, apesar de em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve a mortalidade também estar acima do esperado para esta altura do ano. Os números acompanham a descida das temperaturas e o surgimento antecipado da gripe, num país envelhecido e com pobreza energética. "Considerando os dias de excesso de mortalidade de janeiro, do verão e o atual momento de dezembro, somam-se 64 dias (de um total de 350, até 17 de Dezembro) de 2025 com excesso de mortalidade", escreve o Público. Jornal de Notícias dá destaque fotográfico à notícia do português que matou antigo colega e dois alunos da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, mas a manchete vai para o número recorde de multas por falta de microchips nos animais de estimação, que é obrigatório desde 2019 para cães, gatos e furões. De acordo com o JN, até ao final de setembro foram aplicadas pela GNR duas mil coimas pela ausência do dispositivo.O Correia da Manhã, nesta edição de sábado, dia 20, dá destaque aos homicídios nos EUA pelo português Cláudio Neves Valente. A enviada especial a Boston, Tânia Laranjo, conclui que o físico matou o antigo colega do Instituto Superior Técnico, Nuno Loureiro, por "ressentimento" pelo seu sucesso.Lá fora, este caso está também na capa do The New York Times deste sábado. O diário norte-americano dá destaque ao post na rede Reddit que alertou os investigadores para uma carro cinzento da marca Nissan, que foi o veículo alugado por Cláudio Neves Valente. Esta informação foi determinante para identificar o autor das mortes, disse o procurador de Rhode island, Peter F. Neronha, sublinha o jornal. O britânico The Guardian dá destaque à crescente inatividade entre os jovens, que não estudam nem trabalham, e a pressão que esta situação está a causar nas contas públicas. O salário mínimo para os jovens terá de ser revisto à luz do que os especialistas já admitem ser "uma geração perdida" para o mercado de trabalho. O antigo secretário da Saúde, Alan Milburn, em entrevista ao jornal britânico alerta para essa situação.