Receita de bacalhau confitado
Ingredientes (para 4 pessoas)
4 lombos de bacalhau
2 cebolas
2 alhos
Salsa – Q.B
Paprika Fumada – Q.B
1 Folha de Louro
Azeite Virgem extra – Q.B
6 ovos Classe M
200 gramas de batata palha
Flor de Sal – Q.B
Pimenta preta – Q.B
Confeção:
Limpar as espinhas e barbatanas do bacalhau e reservar.
Cortar os lombos de bacalhau de forma uniforme
Colocar o bacalhau, as espinhas e barbatanas num tacho e cobrir com azeite, aromatizar com um dente de alho e folha de louro. Cozinhar lentamente, no mínimo durante 15 minutos até começar a lascar.
Retirar os lombos de bacalhau e reservar.
Passar o azeite por um coador e levar ao lume lentamente.
Descascar e laminar a cebola e o alho.
Fazer uma cebolada com a cebola, o alho e azeite.
Deixar cozinhar lentamente até a cebola ficar dourada, temperar com flor de sal, pimenta e paprika fumada.
Assim que a cebola estiver cozinhada e dourada, adicionar metade da batata palha e envolver.
Juntar os ovos batidos e envolver no mínimo com a restante batata palha para que fique bem cremoso e homogéneo.
Adicionar a salsa picada.
Com a ajuda de uma varinha mágica ‘emulsionar’ o azeite até ficarmos com o pil pil de bacalhau bem leve e cremoso como se fosse uma espuma.
Empratar o brás num prato, sobrepor com o lombo de bacalhau confitado.
Finalizar com o pil pil de bacalhau.
A acompanhar
Para harmonizar com este prato, o chef Luís Gaspar aconselha o vinho Terras de Lava Branco, do Pico, Açores
.
Dica do Chef:
O Bacalhau tem um ponto de cozedura muito delicado e sensível.
A melhor técnica para cozinhar o bacalhau no ponto é confitar.
Esta técnica consiste em cozinhar o bacalhau a baixa temperatura em azeite abundante preservando toda a textura e sabor do bacalhau.
Quando o bacalhau começar a libertar uns ‘pontinhos brancos’, significa que está a libertar o seu colagénio e está cozinhado.
Devemos, nesta altura, desligar o lume e deixar que o bacalhau acabe de cozinhar com a temperatura residual.
O Chef
Leonardo Negrão /Global Imagens
Criativo, metódico, plural: Luís Gaspar decidiu aos 15 anos entrar na Escola Profissional de Leiria, cidade onde nasceu, em 1991. Findo o curso, começou o seu percurso com o prestigiado Chef francês Aimé Barroyer no Hotel Pestana Palace, onde ficou dois anos. Passou depois para o Hotel Grande Real Villa Itália, onde esteve outros três. Pelo caminho cruzou-se com o Chef Henrique Sá Pessoa num evento gastronómico, acabando por se juntar a ele no Cais da Pedra e, posteriormente, na abertura do seu espaço homónimo no Mercado da Ribeira. Tinha 24 anos quando foi convidado a abraçar a liderança da cozinha da Sala de Corte. Em 2017, venceu o Chefe Cozinheiro do Ano. Atualmente, faz consultoria em vários restaurantes da Plateform, ajudando ao desenvolvimento conceptual e de produto de vários projetos. Em 2023, recebeu a distinção Chef de L’Avenir, pela Academia Internacional de Gastronomia.