Prisão preventiva para mulher suspeita de atear sete incêndios em Coimbra

A suspeita terá atuado em coautoria com o seu companheiro, tendo ateado incêndios em zonas com "vasta mancha florestal, com continuidade vertical e horizontal, confinante com zona urbana, com áreas ardidas de cerca de um hectare"
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Uma mulher suspeita de ter ateado sete incêndios florestais no concelho de Coimbra, em agosto, foi esta quarta-feira presa preventivamente, anunciou a Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ).

A arguida, de 51 anos, divorciada e desempregada, foi esta quarta-feira presente a primeiro interrogatório judicial tendo sido sujeita à medida de coação de prisão preventiva, afirmou a Diretoria do Centro, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

A mulher tinha sido detida pela PJ na terça-feira, por suspeita da prática de sete crimes de incêndio florestal na freguesia de Cernache, concelho de Coimbra, referiu.

A suspeita terá atuado em coautoria com o seu companheiro, tendo ateado incêndios em zonas com "vasta mancha florestal, com continuidade vertical e horizontal, confinante com zona urbana, com áreas ardidas de cerca de um hectare", acrescentou.

Fonte da PJ esclareceu à agência Lusa que o companheiro da arguida já tinha sido detido há dois dias, tendo também sido sujeito a prisão preventiva, pelos mesmos factos.

Na nota de imprensa, a Diretoria do Centro realça que "os incêndios teriam proporções mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos meios de combate".

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