Prisão do Linhó volta a ter água corrente ao fim de quase uma semana

Prisão do Linhó volta a ter água corrente ao fim de quase uma semana

Desde segunda-feira que a prisão, que alberga cerca de 500 detidos e onde trabalham mais de 100 guardas, estava com problemas graves no abastecimento de água devido a "várias ruturas" nas canalizações.
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O abastecimento de água no Estabelecimento Prisional do Linhó, em Cascais, que estava muito condicionado ou era mesmo inexistente desde domingo passado, foi restabelecido depois de resolvidas as sucessivas ruturas, revelou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Em comunicado, a DGRSP especificou que o abastecimento foi reposto às 16h30 deste sábado.

A principal de água tinha origem numa conduta improvisada há alguns anos numa canalização principal, com ferro em junção com PVC, que não respeitava as normas técnicas, revelou.

A prisão, que alberga cerca de 500 detidos e onde trabalham mais de 100 guardas, estava com problemas graves no abastecimento de água, tendo a situação sido parcialmente resolvida na quarta-feira, retomando o fornecimento canalizado, mas isto aconteceu de forma "seccionada" por terem sido detetadas novas falhas na canalização que não permitiam manter uma pressão de água constante em toda a prisão.

A DGRSP referiu que uma sucessão de ruturas em condutas obrigou à utilização faseada e seccionada da água aos reclusos durante vários dias, sobretudo em duas áreas.

“Contudo, foram sempre encontradas alternativas para assegurar o fornecimento de água para consumo próprio, para a higiene pessoal e para a limpeza dos espaços comuns”, garantiu a direção-geral.

Apesar dos constrangimentos, a DGRSP garantiu que a normalidade no quotidiano na prisão foi mantida, dando água engarrafada aos reclusos e permitindo o acesso destes às torneiras dos pátios para uso sanitário.

Na nota, a DGRSP contou que na segunda-feira a redução da pressão da água no estabelecimento prisional indiciou a existência de uma rutura, tendo sido iniciados os trabalhos para a localizar.

E, desde esse dia, verificaram-se diversas ruturas que foram sendo reparadas, sem que o problema ficasse resolvido, frisou.

No estabelecimento prisional, onde existem cerca de 500 reclusos e um efetivo de 116 guardas prisionais, decorre uma greve dos guardas até 10 de janeiro em protesto por falta de condições de segurança, estando a funcionar em serviços mínimos, onde se garante a distribuição de refeições, operação que não foi afetada pela falta de água.

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