Portugal com mais 911 casos e três mortes nas últimas 24 horas

Há 318 pessoas hospitalizadas (menos 13 do que na véspera), das quais 64 em unidades de cuidados intensivos (menos uma).
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Portugal registou mais 911 casos e três mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste sábado, 30 de outubro.

São mais casos do que os registados na sexta-feira, quando foram contabilizadas 844 novas infeções, e mais do que os 883 registados no boletim de há uma semana (23 de outubro). Quanto às mortes, é menos uma do que na véspera.

Nos hospitais portugueses, o número de internamentos desceu este sábado para os 318 (menos 13 do que o reportado na sexta-feira). Nas unidades de cuidados intensivos estão agora 64 doentes (menos um).

No boletim deste sábado há mais 996 recuperados (1 040 280 no total), com o número de casos ativos a cair 88 para os 31 452.

Desde o início da pandemia, já foram registados 1 089 888 casos de covid-19 em Portugal e 18 156 mortes.

Os três óbitos do boletim deste sábado, todos referentes a doentes com mais de 80 anos, foram registados na região Centro (dois) e de Lisboa e Vale do Tejo (um).

Em relação aos casos novos, 369 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, 233 no Norte, 191 no Centro, 50 no Algarve, 33 no Alentejo, 22 na Madeira e 13 nos Açores.

Este sábado o boletim da DGS contabiliza 22 239 contactos em vigilância, mais 71 do que na véspera.

Os vários indicadores de análise não deixam espaço para dúvidas: a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal está de novo em fase de agravamento. E isso reflete-se nas enfermarias dos hospitais, bem como nas unidades de cuidados intensivos.

O mais recente relatório sobre monitorização das linhas vermelhas, divulgado esta sexta-feira, refere que "a análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade reduzida", mas "com tendência crescente nível nacional".

A análise de risco da DGS e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) deixa um alerta para o final do ano, admitindo que Portugal pode ultrapassar a barreira dos 240 casos por 100 mil habitantes a 14 dias dentro de um a dois meses, "a manter esta taxa de crescimento, a nível nacional".

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