Sexto óbito na faixa etária dos 20 e aos 29 anos em Portugal
Portugal registou nas últimas 24 horas mais 3336 pessoas infetadas com covid-19, tendo-se registado mais 74 óbitos segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta terça-feira (29 de dezembro).
No total, desde o início da pandemia, Portugal confirmou 400 002 casos positivos de covid-19 e 6751 mortes.
Entre as 74 mortes registadas no boletim desta terça-feira há a de um homem que tinha entre 20 e 29 anos, sendo apenas o sexto óbito registado nesta faixa etária.
Há a registar 327 794 recuperados em Portugal, sendo que mais 6112 foram reportados no relatório da DGS e referem-se às últimas 24 horas.
Nos hospitais portugueses há menos 37 pessoas internadas. São agora 2930 os doentes hospitalizados, sendo que 486 estão em cuidados intensivos, unidades onde se registou menos 17 internamentos face ao dia de ontem.
O país tem, atualmente, 65 457 casos ativos da doença, menos 2850 em relação à véspera.
Em termos geográficos, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que teve mais óbitos declarados nas últimas 24 horas, num total de 33, mais nove que a região Norte, que no entanto registou o maior número de novos casos (1494 infeções), enquanto em Lisboa foram registadas mais 995 infeções.
Na região Centro foram registadas 628 novas infeções e mais nove mortos, no Alentejo houve mais 52 casos e seis óbitos, enquanto no Algarve contabilizaram-se mais 90 infeções e uma morte.
Também uma morte registou-se nas últimas 24 horas nos Açores, onde houve mais 27 casos. A Madeira contabiliza mais 50 casos, mas nenhuma morte.
Dos 74 óbitos, 45 são de doentes com mais de 80 anos, 19 de pessoas que tinham entre 70 e 79 anos, seis entre os 60 e os 69 anos e três entre os 50 e os 59 anos. Há ainda uma morte num doente do sexo masculino que tinha entre 20 e 29 anos.
Esta terça-feira tem ficado marcada pelo início da campanha de vacinação em profissionais de saúde de vários hospitais do país.
A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) começa às 14.00, no hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, a vacinar os profissionais de saúde contra a covid-19, tendo recebido de 345 vacinas. Em resposta a um pedido de esclarecimento da agência Lusa, a ULSAM adiantou que serão vacinados "os profissionais de primeira linha" no combate à covid-19.
Os hospitais e os agrupamentos dos centros de Saúde do Alentejo já receberam "as primeiras vacinas" contra a covid-19 e iniciaram esta terça-feira a 1ª fase da vacinação. Em comunicado a ARS do Alentejo anunciou que as vacinas chegaram na segunda-feira e que a vacinação, que abrange os profissionais de saúde da região, nesta fase inicial, começou esta manhã.
O Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV), que tem sede em Santa Maria da Feira e tutela as unidades de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis, começa esta terça-feira a vacinar 595 profissionais. Segundo revelou a administração desses três hospitais do distrito de Aveiro, a sua primeira fase de vacinação contra a covid-19 estará centralizada no Hospital São Sebastião, na Feira, e deverá ficar concluída na quarta-feira.
Os Açores vão receber o primeiro lote de vacinas contra a covid-19 na quarta-feira à noite, iniciando a vacinação na quinta-feira, nas ilhas Terceira e São Miguel, revelou o Governo Regional.
"São 9.750 doses, fornecidas diretamente pela Pfizer-BioNTtech, que começam a ser administradas logo no dia 31, nas ilhas Terceira e São Miguel, por serem aquelas que revelam transmissão comunitária. Este número de doses corresponde a 2% do total de cada fornecimento ao território nacional", avançou a secretaria regional da Saúde e Desporto dos Açores, numa nota de imprensa.
As vacinas deverão chegar à ilha Terceira, onde serão armazenadas, na quarta-feira às 22:30 locais (23:30 em Lisboa), seguindo uma parte para a ilha de São Miguel, no dia seguinte, no voo das 06:50.
"Os utentes e profissionais de saúde de lares e estruturas residenciais, unidades de cuidados continuados e casas de saúde serão os primeiros a receber a vacina, no âmbito de uma fase inicial que se prolonga até março", avançou a tutela.