Perigo máximo de incêndio em mais de 60 concelhos. GNR reforça patrulhamento
Reinaldo Rodrigues/Global Imagens/Arquivo

Perigo máximo de incêndio em mais de 60 concelhos. GNR reforça patrulhamento

Risco elevado de incêndio rural vai manter-se pelo menos até ao final da próxima semana, segundo o IPMA. Guarda Nacional Republicana apela à população para evitar comportamentos de risco.
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Mais de 60 concelhos dos distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Porto, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco e Portalegre estão em perigo máximo de incêndio este sábado, dia 26 de julho, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

E vários concelhos do norte e centro e do Algarve estão também em perigo muito elevado de incêndio rural até ao final da próxima semana, ainda segundo o IPMA.

Na sequência deste avisos, a Guarda Nacional Republicana (GNR) diz que vai reforçar a vigilância. "A GNR, através das suas várias valências, nomeadamente de Proteção da Natureza e do Ambiente, Territorial e Investigação Criminal, irá intensificar a vigilância em determinadas zonas do país, nomeadamente nos locais em que o risco previsto seja elevado, muito elevado e máximo, com o intuito de prevenir a ocorrência de comportamentos de risco e de incêndios rurais", diz em comunicado.

A Guarda apela à população para evitar comportamentos de risco que podem provocar incêndios em espaços florestais e agrícolas, nomeadamente "fumar, fazer lume ou fogueiras; fazer queimas ou queimadas; lançar foguetes e balões de mecha acesa; fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas; circulação de tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés".

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A GNR fez também um balanço da sua atividade até agora. Diz que entre 1 de janeiro e até ao dia 21 de julho de 2025 realizou mais de 28 699 patrulhas de vigilância e deteção de incêndios rurais, "que resultaram na detenção de 29 indivíduos pelo crime de incêndio florestal e ainda na identificação de 458 suspeitos".

Foram registados 3 678 incêndios rurais, com os números provisórios a apontarem para 11 539 hectares de área ardida. Segundo a GNR, 35% dos incêndios que investigou resultaram do "uso negligente do fogo (queimas, queimadas, entre outros), 22,5% são causas indeterminadas, 21,5% são devidos a incendiarismo, 13,3% devem-se a causas acidentais (transportes e comunicações), 5,9% são derivadas de reacendimentos, 1,3% são causas naturais e 0,5% devem-se a causas estruturais (caça e uso do solo)".

Com Lusa

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