Obras de eletrificação suspendem circulação ferroviária entre Marco de Canaveses e Régua
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Obras de eletrificação suspendem circulação ferroviária entre Marco de Canaveses e Régua

Durante os cinco meses em que a circulação ferroviária vai estar interrompida neste troço da Linha do Douro, vai ser assegurado transporte rodoviário alternativo.
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A circulação ferroviária na Linha do Douro, entre Marco de Canaveses e Peso da Régua, vai estar suspensa durante cinco meses, entre esta segunda-feira, 3 de novembro, para a realização de obras de modernização e eletrificação deste troço.

A partir de hoje, e durante o período de interrupção, vai ser assegurado transporte rodoviário alternativo, com paragens nos locais considerados “mais adequados” para a tomada e largada de passageiros.

Durante este período, o serviço da CP será assegurado por autocarros diretos entre Caíde distrito do Porto e Régua (percurso que poderá demorar uma hora e 20 minutos) e autocarros com paragem em todas as estações entre Marco de Canaveses e Régua (que pode demorar cerca de duas horas e 15 minutos).

No serviço rodoviário de substituição, os tempos de trajeto podem variar em função das condições meteorológicas e de trânsito.

A Infraestruturas de Portugal (IP) e a CP – Comboios de Portugal, num comunicado conjunto divulgado a 24 de outubro, explicaram que o percurso foi definido em articulação com as autarquias da região.

Referiram ainda que a interrupção é necessária, particularmente, para a execução de trabalhos de reforço estrutural e rebaixamento da plataforma ferroviária em seis túneis, no âmbito da empreitada de modernização da Linha do Douro.

A obra envolve a beneficiação, reforço estrutural e o rebaixamento da plataforma ferroviária nos seis túneis existentes ao longo deste troço, com particular destaque para a intervenção no Túnel do Juncal, o segundo maior da Rede Ferroviária Nacional, com 1.624 metros de extensão.

De acordo com as duas empresas, os trabalhos foram programados para o período de inverno, entre novembro e março, por corresponder à época de menor procura do serviço ferroviário, tanto por passageiros regulares como por turistas, minimizando assim os impactos da suspensão da circulação.

A empreitada prevê a eletrificação integral do troço, com cerca de 47 quilómetros, foi adjudicada por 110,7 milhões de euros e prevê-se que os trabalhos decorram durante três anos (36 meses).

Atualmente, a eletrificação da Linha do Douro está concluída até Marco de Canaveses.

A Linha Ferroviária do Douro liga o Porto ao Pocinho (171,522 quilómetros) e há vários anos que é defendida a eletrificação de toda a via, bem como a reabertura do troço entre o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa) e Barca d’Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), desativado em 1988.

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