A ministra da Admnistração Interna, Margarida Blasco, fala com sindicalistas no encerramento do I Congresso da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP).
A ministra da Admnistração Interna, Margarida Blasco, fala com sindicalistas no encerramento do I Congresso da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP).Foto: TIAGO PETINGA/LUSA

Ministra esclarece que direito à greve não vai ser debatido com polícias

Margarida Blasco envia nota de esclarecimento relativamente às suas declarações no final do primeiro congresso da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia.
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A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, esclareceu este domingo à tarde o teor das suas declarações no final do primeiro congresso da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia.

Apesar de ter então referido que o direito à greve das forças policiais "é um ponto que pode estar e estará, com certeza, em cima da mesa", em comunicado o ministério esclarece que: "A Ministra da Administração Interna falou da abertura do diálogo, que a tem caracterizado, e onde tudo se discute. Mas a posição do Governo é clara: nesse diálogo pode ser discutida a representação laboral e os direitos sindicais. Mas não o direito à greve."

Antes, a nota afirma: "O Programa do Governo é claro quanto ao objectivo de valorização e dignificação da carreira dos profissionais de polícia."

"Qualquer interpretação das declarações proferidas por S. Exa. a Ministra apenas é atribuível a quem a fizer e em momento algum pode vincular o Ministério da Administração Interna que tudo tem feito para , com respeito pelas partes envolvidas, cumprir o programa do Governo”, pode ler-se ainda.

Em declarações a jornalistas no final do primeiro congresso da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), que decorreu este fim de semana na Faculdade de Direito de Lisboa, a ministra afirmou: "Vamos começar no dia 6 de janeiro um conjunto de revisões e é um ponto que pode estar e estará, com certeza, em cima da mesa. Neste momento não vou dizer se sim ou se não, porque vai ter de ser submetido a um estudo".

Palavras que foram de imeditato interpretadas como o abrir de portas à discussão para a discussão do direito à greve com as forças policiais. Com Lusa

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