A ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins.FOTO: ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Ministra da Saúde nega que plano de inverno esteja a falhar no SNS

"Uma parte da pressão que acontece nos hospitais nesta altura, também tem que ver com o facto de termos (...) mais de um milhar [de doentes] que estão nos hospitais e que não deviam lá estar", sublinhou Ana Paula Martins.
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A ministra da Saúde negou esta terça-feira que o plano de inverno esteja a falhar no SNS, sublinhando que os seus níveis de contingência são muito claros e têm sido respeitados, além das medidas que estão a ser tomadas.

Ana Paula Martins respondia desta forma a questões levantadas pelos jornalistas, à margem de um encontro que está a ter com associações de doentes da área de oncologia, em Lisboa, sobre os tempos de espera em alguns serviços de urgência do país.

"Não posso reconhecer de maneira nenhuma que o plano de inverno esteja a falhar. Desde logo porque o plano de inverno, que foi feito por todas as nossas unidades de saúde familiar, apresenta níveis de contingência muito claros e eles têm sido respeitados", salientou.

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
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Por outro lado, afirmou, o Ministério da Saúde emitiu algumas normas em portaria e em despacho que, maioritariamente, estão a ser seguidas e as coberturas de vacinação contra a gripe e a covidd-19 foram "muito positivas este ano".

A ministra destacou também a importância da prescrição de análises e exames a partir dos lares, o que "nunca tinha acontecido" e retira os idosos das "portas do centro de saúde" ou das "portas dos hospitais", onde iam muitas vezes para poderem fazer exames.

A par destas medidas, a governante apontou "a procura incessante" de camas na Rede Nacional de Cuidados Continuados e nos lares, com novos acordos, para retirar os casos sociais dos hospitais, mas reconheceu que não se consegue resolver o problema de "um dia para o outro, nem de um ano para o outro".

"Uma parte da pressão que acontece nos hospitais nesta altura, também tem que ver com o facto de termos (...) mais de um milhar [de doentes] que estão nos hospitais e que não deviam lá estar", sublinhou.

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